Ao assinalar dois anos como vereadora na Câmara Municipal de Coimbra, Paula Pêgo pediu, hoje, para constar a partir de agora como “vereadora independente eleita pelas listas do PSD”.
O pedido vem na sequência da sua abstenção, na reunião extraordinária de 29 de Outubro, e que permitiu aprovar as Grandes Opções do Plano e o Orçamento para 2020 da Câmara de Coimbra. A votação ficou empatada, com cinco votos favoráveis (PS) e cinco contra (dois PSD, dois Somos Coimbra e um da CDU).
O PSD de Coimbra exigiu “a renúncia imediata da vereadora Paula Pêgo”, eleita, nas autárquicas de 2017, como independente pelos social-democratas, por ter viabilizado o Orçamento da Câmara Municipal para 2020.
Hoje, a jurista afirmou que se mantém no cargo mas como independente, aludindo aos cargos que exerce, quer na sociedade iParque, onde colabora de forma totalmente voluntária; e na Metro Mondego, onde disse exercer a função “com muita honra, empenho e determinação por poder contribuir para execução de uma solução de mobilidade que sirva as populações”.
E lembra que, após se eleita havia afirmando que o seu voto “seria sempre por Coimbra, por melhor Coimbra, por mais Coimbra”.
“Não sei fazer a política do quanto pior melhor! Não sei, e não quero aprender!”, reforçou durante a sua intervenção na reunião de Câmara desta tarde, concluindo que é com “consciência cívica, política e sentido de responsabilidade” que continuará a exercer o cargo de vereadora.
O PSD fica, assim, apenas com dois vereadores na Câmara Municipal de Coimbra: Madalena Abreu e Paulo Leitão (hoje substituído por Helena Moura Ramos).
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