Adelino Gonçalves, Jorge Gouveia Monteiro, Sónia Filipe e José Vieira Lourenço
O movimento Cidadãos por Coimbra (CpC) defende a abolição das portagens na A1, entre Condeixa-a-Nova e Coimbra-Norte, e a ligação da A13 ao IP3 para desviar o trânsito de atravessamento da cidade.
Estas são algumas das medidas que o movimento apresentou esta terça-feira, numa conferência de imprensa no Museu Nacional Machado de Castro, durante a qual também defendeu um pacote de propostas a serem aplicadas pelo futuro Governo e que implicam Coimbra.
O movimento, que conta com dois eleitos na Assembleia Municipal, defendeu também algumas medidas a serem tomadas pelo executivo que venha a ser eleito nas autárquicas, nas quais o CPC irá integrar uma coligação encabeçada pelo PS.
No âmbito das ligações viárias de Coimbra à região, Adelino Gonçalves, do CpC, defendeu a concretização do IP3 em perfil de auto-estrada de Coimbra a Viseu, a conclusão do IC6 e a finalização da A13, com a sua ligação ao IP3. Com a conclusão da ligação da A13 ao IP3, Adelino Gonçalves considerou que seria possível criar “uma circular regional à volta de Coimbra”.
Na conferência, defendeu-se ainda o fim das portagens na A1 entre Condeixa-a-Nova e Coimbra-Norte para desviar o trânsito de atravessamento do centro da cidade. O elemento do CpC deu ainda o exemplo do estudo de introdução de pórticos na Via de Cintura Interna (VCI), no Porto, para afirmar que terá de ser considerada a possibilidade de se portajar o IC2 em horários diferenciados, para incentivar o desvio de tráfego pesado de atravessamento da cidade de Coimbra. O movimento reafirmou, também, a necessidade de um novo concurso para o troço de alta velocidade entre Oiã e Soure que inclua a Estação Intermodal em Coimbra-B.
Na habitação, o CpC defende mais financiamento directo para os Municípios poderem reabilitar prédios devolutos para habitação, além da necessidade de uma alteração de legislação, afirmou o coordenador do movimento, Jorge Gouveia Monteiro, que criticou o actual executivo camarário, liderado pela coligação Juntos Somos Coimbra, por criar um bairro de habitação social fora da cidade, em Taveiro.
A renaturalização das margens do Mondego entre o Rebolim e a Portela, a recusa da incineração de lixo doméstico, a revisão das políticas de recolha e tratamento de resíduos e incentivos à reciclagem foram outras das propostas defendidas pelo movimento.
Fonte: Campeão das Províncias
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