Pela quarta vez consecutiva, a solidariedade falou mais alto em Cantanhede. A pedido do Banco Alimentar Contra a Fome, a Divisão de Acção Social e Saúde da Câmara Municipal voltou a assumir um papel central na organização e coordenação da mais recente campanha de recolha de bens alimentares, que decorreu no passado fim-de-semana.
As superfícies comerciais da cidade — Continente, Intermarché, Lidl e Minipreço —, assim como vários pontos do concelho, acolheram esta iniciativa de generosidade partilhada, que contou com a colaboração de 121 voluntários. Entre os rostos da solidariedade estiveram catequistas e crianças da catequese, alunos da Escola Secundária Lima-de-Faria, representantes de instituições particulares de solidariedade social (IPSS) locais e voluntários inscritos no Banco de Voluntariado de Cantanhede.
Para Célia Simões, vereadora com o pelouro da Acção Social e Saúde, que participou activamente na campanha, “estas iniciativas são fundamentais não apenas pela recolha de alimentos essenciais, mas sobretudo por promoverem a consciencialização da comunidade para as dificuldades que muitas famílias enfrentam diariamente”.
O resultado desta mobilização não deixou margem para dúvidas: ao longo de sábado e domingo, foram recolhidos 3.731 kg de alimentos na cidade de Cantanhede — 2.794,5 kg no primeiro dia e 936,5 kg no segundo. A adesão à causa estendeu-se ainda a outras localidades do concelho, nomeadamente Tocha (Cooperativa, Minipreço e Meu Super) e Febres (Minipreço), onde se angariaram 868,5 kg adicionais.
No total, o concelho de Cantanhede contribuiu com 4.599,5 kg de bens alimentares, que seguiram para o Banco Alimentar de Coimbra, onde serão devidamente distribuídos por famílias em situação de vulnerabilidade.
Importa lembrar que, para além destas campanhas semestrais de recolha nos supermercados, os Bancos Alimentares Contra a Fome recebem diariamente excedentes alimentares provenientes da indústria agro-alimentar, de agricultores, cadeias de distribuição e operadores de mercados abastecedores.
Actualmente, existem 21 Bancos Alimentares a operar em Portugal, cobrindo todo o território nacional, incluindo regiões autónomas como a Madeira, S. Miguel e Terceira. A sua missão prolonga-se ao longo de todo o ano, numa resposta articulada e contínua às necessidades de quem mais precisa.
Fonte: Campeão das Províncias
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