A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Góis (AHBVG) assinalam esta terça-feira (14) o seu 65.º aniversário com um programa “simples”, mas bastante simbólico.
A corporação iniciou o dia com o tradicional hastear da bandeira, logo pelas 08h00, nos quartéis em Góis e em Alvares. Já ao final do dia, pelas 20h00, é a altura da recepção dos convidados no parque de viaturas, no quartel de Góis. Entre os presentes vai estar a secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, e as empresas e associações que apoiaram e continuam a ajudar na concretização dos objectivos dos Bombeiros Voluntários.
Durante a recepção serão apresentadas e baptizadas as três novas viaturas que a corporação adquiriu.
Antes da sessão solene haverá espaço para o lançamento do livro “Retalhos da história da aviação portuguesa civil e militar” onde o autor da obra ofereceu as receitas da venda à Associação.
Pelas 21h00 dá-se então início às celebrações oficiais com a habitual sessão solene, a tradicional formatura geral e com a entrega de medalhas.
Haverá ainda lugar para homenagear a presidente da Câmara Municipal de Góis, Maria de Lurdes Castanheira, uma homenagem que estava prevista acontecer em 2018 a pedido do corpo de Bombeiros Voluntários de Góis, mas com os incêndios desse ano e mais tarde a pandemia foi sendo adiada, tendo agora lugar no 65.º aniversário dos bombeiros.
A corporação de Góis durante o último ano adquiriu novas viaturas consideradas fundamentais para desempenhar da melhor forma o trabalho de quem luta todos os dias para salvar vidas. Para além dos esforços realizados pelos bombeiros para conseguirem a aquisição desses meios, houve ainda o apoio de várias organizações.
Dos três carros apresentados à comunidade, a viatura VLCI foi oferecida pela Assembleia de Compartes dos Baldios da Freguesia de Cadafaz. O segundo carro, um VUCI, foi adquirido na Alemanha e contou com o apoio da Junta de Freguesia de Góis, do Góis Moto Clube, da Junta de Freguesia de Vila Nova do Ceira e da Cooperativa Social e Agro-Florestal de Vila Nova do Ceira. O terceiro meio, um carro de comando, foi obtido pela AHBVG e contou com um apoio da Autoridade Nacional da Protecção Civil.
Renato Souza, presidente da Associação Humanitária, não esconde que a situação dos bombeiros é delicada e que se tornou mais complicada depois da pandemia, onde viram os serviços hospitalares reduzidos e consequentemente as principais receitas caírem. No entanto, o presidente garantiu que ninguém baixou os braços e que mesmo com todas as adversidades com que já se depararam e tiveram de ultrapassar, acredita que estão “num bom caminho” para honrar a camisola de quem veste o lema “vida por vida”.
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