A Universidade de Coimbra (UC) vai avançar com a requalificação parcial do Pólo II, numa área de três hectares, com a criação de espaços verdes, equipamentos desportivos e estacionamentos, num investimento de 1,5 milhão de euros.
O anúncio foi feito ao final da tarde de quarta-feira pelo Reitor Amílcar Falcão, na apresentação do plano, que vai ser comparticipado pelo Plano de Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Segundo Amílcar Falcão, os investimentos “vão acontecer em 2026” e trazer uma “nova centralidade” ao Pólo II da UC, situado junto ao Pinhal de Marrocos, na encosta sul da cidade de Coimbra, próximo do rio Mondego.
No Pólo II da UC estão instalados os edifícios-sede da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCTUC), do Instituto de Investigação Interdisciplinar dos Departamentos de Ciências da Terra e das Engenharias Civil (DEC), Electrotécnica e de Computadores, Informática, Mecânica e Química, bem como duas residências estudantis, uma cantina universitária e outros serviços.
O projecto de requalificação urbanístico vai intervir em três hectares, com a construção de um complexo desportivo – constituído por seis campos cobertos de padel, balneários e uma estrutura de apoio com bar, cuja empreitada encontra-se em fase de contratação – espaços verdes e estacionamento.
O arquitecto Camilo Cortesão, um dos autores do projecto, detalhou que a intervenção engloba jardins, estacionamento de nova geração – sem pavimento e mantendo as árvores do local – percursos pedonais e espaços multifunções.
“Este plano de requalificação dá aos estudantes a oportunidade de viver este espaço e é uma oportunidade muito significativa de valorização daquela área”, sublinhou, por seu lado, o subdirector da FCTUC, Luís Godinho.
De acordo com o Reitor da UC, este é o primeiro passo para a requalificação integral do Pólo II, iniciado em 1992, e que abrange uma área de 20 hectares.
Na sua intervenção, Amílcar Falcão criticou o facto do Metrobus, integrado no Sistema de Mobilidade do Mondego, não servir aquela área, frequentada diariamente por cerca de 6.000 pessoas, entre alunos, docentes, investigadores e funcionários.
Salientando que a ligação entre o Pólo I, na Alta de Coimbra, e o Pólo II, é uma prioridade para a UC, o Reitor questionou “como é que se desenhou o percurso do Metrobus sem ir ao Pólo II”.
Aos jornalistas, Amílcar Falcão adiantou, ainda, que no perímetro do Pólo II está a avançar a construção do novo edifício do Factory Lab, que é um laboratório de formação para alunos de engenharia que simula um ambiente industrial real.
As obras, orçadas em três milhões de euros, com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), devem avançar em 2026.
Fonte: Campeão das Províncias
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