A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) e a República do Direito – Associação Jurídica de Coimbra promovem a sessão de apresentação do livro “Quem está contra a Medicina?”, da autoria de Miguel Oliveira da Silva. A apresentação da obra, que tem chancela da Editorial Caminho (Grupo LeYa), terá lugar na sala Miguel Torga da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos em Coimbra, no dia 4 de novembro, a partir das 21h00.
A sessão vai contar com as intervenções de Carlos Cortes, Presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos; José de Faria Costa, Professor Catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra; Margarida Silvestre, Professora de Ética e Deontologia Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e membro da Direcção da República do Direito; André Gonçalo Dias Pereira, Professor da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra – Director do Centro de Direito Biomédico; membro da Direcção da República do Direito; Miguel Oliveira da Silva, Autor e Professor Catedrático da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.
O livro aborda questões como o parto planeado em casa, o movimento anti-vacinas, as terapêuticas não convencionais, o internamento involuntário em psiquiatria e a Identidade de género e parecer médico.
Sobre o autor
Miguel Oliveira da Silva, ginecologista-obstetra do Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
É professor de Ética Médica na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. É licenciado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (2009-2015), coordenador de três projectos sobre Saúde Sexual e Reprodutiva da União Europeia (2003-2011) e pertenceu ao Bureau do Departamento de Direitos Humanos – Bioética do Conselho da Europa (2016-2019), para o qual foi reeleito por unanimidade em Novembro de 2018.
Sobre o livro
As questões sucedem-se: Podem o Estado e os profissionais de saúde transigir com quem recusa cuidados de eficácia e segurança comprovadas, colocando em risco a saúde e a vida dos mais desprotegidos?
Com grávidas que escolhem o parto em casa, pais de crianças não vacinadas, doentes psiquiátricos incapazes e que recusam internamento, publicidade enganosa sobre terapêuticas não convencionais e com pessoas em processo de mudança de género sem consulta médica, quando o diálogo falha ou é impossível, quando argumentos científicos nem sempre são suficientes para modificar comportamentos irracionais e emocionais, como devem actuar os profissionais de saúde?
Ora, estando em causa a defesa da saúde e da vida dos mais vulneráveis e desprotegidos, o Estado e os profissionais de saúde têm eticamente o direito e o dever de intervir de forma eficaz e pedagógica.
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