COIMBRA,13 de Janeiro de 2025

Pampilhosa da Serra projecta futuro urbano da vila com a população

7 de Outubro 2024 Rádio Regional do Centro: Pampilhosa da Serra projecta futuro urbano da vila com a população

“Queremos ouvir e envolver os Pampilhosenses”, refere o presidente da Câmara, Jorge Custódio, a propósito das sessões públicas sobre o estudo para o desenvolvimento urbano da vila de Pampilhosa da Serra – 2030.

A requalificação e melhoria da vila, ao nível urbanístico, de expansão e mobilidade, estão no centro deste estudo que ainda não tem “solução fechada”, dado que há uma prioridade clara: “Não tomar decisões unilaterais e ouvir todas as pessoas para neste processo”, explica Jorge Custódio.

“A Câmara Municipal e o Executivo têm a sua estratégia, projectos e planos de desenvolvimento, mas entendemos que a Câmara não devia ficar fechada dentro da sua ideia. Nesse sentido, queremos chamar a população a participar, para dar conta das suas preocupações e propostas que tragam valor acrescentado ao projecto”, reforça.

A solução para a organização das ruas e da malha urbana da sede do concelho a “médio prazo”, defende o Município, está num planeamento feito com três actores principais – Câmara Municipal, população e um gabinete externo de arquitectura, chamado para elaborar este estudo e juntar-lhe um “olhar neutro”. “O nosso foco é sempre conhecer primeiro a realidade para depois tentar resolver o que não está bem, defendendo o interesse colectivo”, expressa o arquitecto Gil Ribeiro, um dos responsáveis pela elaboração do estudo.

Após a definição da proposta de estrutura – o “esqueleto do estudo” -, serão identificados um conjunto de acções necessárias e respectivos processos executórios, com definição de dependências, impacto e custo, que, comparadas com os interesses da população e as dinâmicas em curso, levarão a uma análise comparativa.

Tendo em vista a recolha do “máximo de contributos possível”, o presidente da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra apela ainda à ampla divulgação de um projecto que “não é para um mandato autárquico”. “Se queremos pensar no desenvolvimento do território temos de pensar além do mandato independentemente dos atores políticos”, refere.

A próxima sessão pública está agendada para o dia 17 de Outubro, sendo que esta fase de auscultação será complementada por um inquérito online a disponibilizar em breve, dedicado a todos os que não consigam participar nas sessões.

Fonte: Campeão das Províncias

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