Cerca de 25 organizações de pesca da sardinha, espanholas e portuguesas, reuniram-se hoje, dia 19 de Março, em Peniche.
Num inédito encontro as organizações decidiram exigir uma quota de pesca superior a 15.425 toneladas, para os dois países.
Esta decisão tem em consideração “os bons resultados científicos obtidos em 2018 pelos cruzeiros de investigação científica”, que apontam um aumento de 70% da biomassa da sardinha com mais de um ano, entre 2017 e 2018.
Desde Setembro de 2018 que os pescadores de Portugal e Espanha estão impedidos de pescar sardinha, situação que se prevê prolongar até Maio deste ano. De forma a compensar esta paragem o Governo português estipulou o pagamento de 2.040 euros ao mestre da embarcação e 1.920 euros aos restantes pescadores.
Do lado de Portugal, estiveram presentes dez organizações, oito das quais são associadas da ANOP Cerco: Vianapesca (de Viana do Castelo), Apropesca (Póvoa do Varzim), Propeixe (Matosinhos), Centro Litoral (Figueira da Foz), Opcentro (Peniche), Sesibal (Sesimbra, Setúbal e Sines), Barlapescas (Portimão) e Olhãopesca (Olhão).
As organizações de pesca do cerco decidiram ainda convocar um novo encontro ibérico, para dia 01 de Abril, para avaliar o plano de gestão da sardinha apresentado pelos dois países.
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