As taxas de novos casos de VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana) diminuíram na região Centro em 2018 relativamente ao ano anterior, sendo inferiores à média nacional, de acordo com um estudo da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC).
De acordo com o estudo, em 2018 foram notificados 134 novos casos de infecção VIH, continuando a verificar-se assimetria na distribuição geográfica das taxas de infecção.
Os dados revelam que, o ano passado, houve 8,1 casos de infecção VIH e 1,4 de SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) por 100 000 habitantes, abaixo dos valores nacionais.
Em 2017, os números na região Centro eram mais elevados, com 9,7 casos de VIH e 2,4 de SIDA por 100 000 habitantes.
Os óbitos relacionados diminuíram de 11, em 2017, para quatro, em 2018.
O Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego (ACeS BM) tem o número mais elevado de novos casos (11,4 por 100 000 habitantes) e o ACeS da Cova da Beira a maior taxa de novos casos de SIDA (2,5 por 100 000 habitantes).
Dos 134 novos casos registados em 2018, mais de 70 por cento dos infectados estava em idade fértil e activa (15-49) e a infecção ocorreu maioritariamente por contacto sexual (92,5 por cento), sendo 54,5 por cento heterossexual e 38,1 por cento homo/bissexual.
Entre Janeiro de 1983 e 31 de Dezembro de 2018 foram notificados 4 716 casos acumulados de infecção VIH, 74,4 por cento dos quais pertencentes ao sexo masculino.
O Dia Mundial de Luta contra a SIDA assinala-se, hoje, tendo como lema este ano “Comunidades fazem a diferença”.
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