O Museu Nacional de Machado de Castro (MNMC) está a promover a preservação do acervo de pintura e escultura de madeira no âmbito de um programa de interação com os visitantes.
A directora do MNMC, Maria de Lurdes Craveiro, disse à agência Lusa que a operação em curso dura três meses e “conjuga a salvaguarda patrimonial com o envolvimento e interação com os públicos”.
“A partir da necessidade de limpeza periódica das colecções, está montada no pátio da fonte romana do Criptopórtico uma estrutura técnica que intervenciona o acervo de pintura e escultura de madeira em reserva”, adiantou.
Em simultâneo, segundo Maria de Lurdes Craveiro, “a visibilidade deste trabalho tem a capacidade para interferir no colectivo, passando à cidade a consciência de que a vertente da conservação preventiva inclui a criação de um ambiente laboratorial” de estudo e investigação.
“O Museu Nacional de Machado de Castro surge, assim, como espaço de conservação e restauro, onde se trabalha também, todos os dias, a salvaguarda do património cultural móvel”, salientou.
A professora de História da Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC) informou ainda que “a equipa técnica do MNMC envolve três estagiários”, ao abrigo de um acordo com o Centro de Formação Profissional CEARTE.
A iniciativa “tem o acompanhamento e a supervisão” de Paulo Gouveia, formador deste centro.
Criado em 1986, o CEARTE é uma entidade formadora acreditada pela Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) que integra a rede pública de 28 centros de gestão participada para dar resposta às necessidades sectoriais de formação em Portugal.
Agência LUSA
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