Paulo Mota Pinto justificou, esta sexta-feira, que aceitou, por “dever cívico”, ser o mandatário da coligação “Juntos Somos Coimbra”, que apresenta José Manuel Silva como candidato à presidência da Câmara.
O professor da Faculdade de Direito da UC e ex-juiz do Tribunal Constitucional considerou que “Coimbra está em perda e necessita de uma nova dinâmica social, cultural e empresarial”. “Esta é uma alternativa a uma gestão municipal de 20 anos”, referiu, Paulo Mota Pinto ao recordar que foi deputado da Assembleia Municipal em 1997 e que o presidente da Câmara ainda era o mesmo que está agora.
Sobre a coligação, que junta sete forças partidárias (PSD, CDS, PPM, Volt, RIR, Aliança e Nós, Cidadãos “ e independentes do movimento “Somos Coimbra”, o mandatário sublinhou a “ampla base de apoio” em nome dos “interesses de Coimbra” e do candidato à Câmara, José Manuel Silva, que considerou uma pessoa “dinâmica”, que “está a dar o seu contributo para a retoma da cidade” e é “uma personalidade com notoriedade nacional”.
Para o candidato à Câmara “já ninguém terá a mínima dúvida sobre o êxito pré-eleitoral e eleitoral da coligação que constitui a única alternativa política que se apresenta aos eleitores do concelho, com a capacidade de vencer as eleições e, assim, mudar e conduzir Coimbra no caminho do desenvolvimento, do crescimento e da afirmação nacional e internacional, recolocando Coimbra no lugar que merece”.
Ao agradecer a Paulo Mota Pinto ter aceitado o convite para ser o mandatário da coligação “Juntos Somos Coimbra”, José Manuel Silva recordou e homenageou Carlos Alberto da Mota Pinto, “também professor de Direito desta Universidade, cuja morte prematura nos privou traumaticamente de um notável e perspicaz político e de um extraordinário ser humano e pai, que muita falta fez ao país e a Coimbra”.
A apresentação do mandatário decorreu num espaço exterior junto ao Auditório da Reitoria, o que levou o candidato a afirmar que, com o seu Executivo municipal, “a Câmara de Coimbra irá ser uma parceira permanente da Universidade, legalizarão rapidamente o pólo II da UC, o MetroBus irá ao polo I, com melhoramento das acessibilidades, e recorrerão às competências universitárias e de outras instituições para que colaborem no planeamento e na definição e gestão estratégica de Coimbra, no desenvolvimento sustentável, na reindustrialização e na criação de emprego no concelho e na região, no âmbito de uma visão regional integrada de planeamento, investimento e crescimento”.
“O lento declínio de Coimbra, que iremos inverter, traduz-se em vários indicadores oficiais, que temos referido frequentemente, para provar a necessidade de mudança. O mais recente indicador, por isso o referimos, foi publicado no Mapa nº 1-A/2021, de 17 de Junho, com o número de eleitores inscritos no recenseamento eleitoral; continuando em decadência demográfica, de 2017 a 2021 Coimbra perdeu mais 1.607 eleitores, enquanto Braga cresceu 2.255. A notória diferença dispensa comentários” – conclui José Manuel Silva.
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