O Pólo II da Universidade de Coimbra (UC), onde se localizam os Departamentos de Engenharia da Faculdade de Ciências e Tecnologia, bem como a sede desta Faculdade e o Instituto de Investigação Interdisciplinar, aguarda há cerca de 40 anos pelo licenciamento da Câmara.
Numa reunião recente de apresentação da candidatura à Câmara de Coimbra, que decorreu na Reitoria da UC, José Manuel Silva (Juntos Somos Coimbra) e o Reitor Amílcar Falcão, “concordaram com a urgência em legalizar o Polo II”, segundo o movimento ‘Somos Coimbra’ (SC).
“Estes atrasos de décadas fazem com que a UC e a cidade percam oportunidades, financiamentos e atractividade, pois impossibilitam a UC de recorrer a programas de investimento ou a fontes de financiamento para estas zonas”, refere o SC.
O movimento liderado por José Manuel Silva recorda o caso do Pólo III da UC, que, “devido às inúmeras dificuldades criadas pela Câmara Municipal, demorou 30 anos para ser finalmente licenciado”.
“A UC tinha finalizado o projecto do Biomed em 2017, dispondo do financiamento necessário e com licenciamento de todas as entidades à excepção da CMC. Como mais de metade do financiamento para este elemento central do Instituto Multidisciplinar do Envelhecimento vem de fundos estruturais, que obedecem a prazos rigorosos, será difícil conseguir construir a tempo um edifício com esta complexidade”, considera José Manuel Silva, esperando que “estas questões possam ser rapidamente ultrapassadas a partir de Outubro, com uma nova governação na Câmara de Coimbra”.
“Após este encontro, no âmbito das visitas institucionais que a coligação Juntos Somos Coimbra tem vindo a realizar com o objectivo de ouvir opiniões e sugestões para a governança futura da CMC, ficou claro que é imprescindível que a CMC e a UC dialoguem e trabalhem em conjunto”, entende o candidato, acrescentando que “é fundamental colocar as duas principais instituições da cidade a puxar em conjunto pelo desenvolvimento do concelho”.
De acordo com o ‘Juntos Somos Coimbra’, o Reitor da UC, Amílcar Falcão, “afirmou que o ‘clique’ para o desenvolvimento do concelho passa pelo facto de a CMC e a UC estarem em sintonia”.
José Manuel Silva afirma “garantir que esta junção de sinergias poderá acontecer já a partir de Outubro”.
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