Em comunicado enviado à agência Lusa, a CCDRC refere que foi registada na estação de Montemor-o-Velho uma concentração média horária de 182 microgramas por metro cúbico de ar (µg/m³) entre as 15h00 e as 16h00 de sexta-feira, valor superior aos 180 µg/m3 definidos como valor “limiar de informação para este poluente”.
De acordo com sucessivas notas entretanto divulgadas pela mesma entidade, o limiar de concentração de ozono naquela região do Baixo Mondego foi igualmente ultrapassado no período compreendido entre as 16h00 e as 20h00 de sexta-feira.
Os valores de concentração de ozono observados podem provocar “danos na saúde humana, especialmente nos grupos mais sensíveis da população (crianças, idosos, asmáticos, alérgicos e indivíduos com outras doenças respiratórias ou cardíacas)”, adverte aquele organismo.
De acordo com a CCDRC, os residentes nos locais afectados devem reduzir ao “mínimo a actividade física intensa no exterior, (sobretudo ao ar livre)”, e evitar “outros factores de risco, tais como fumar ou utilizar/contactar com produtos irritantes contendo solventes na sua composição”, como, por exemplo, gasolina, tintas e vernizes”.
É igualmente recomendável que os habitantes da área atingida “respeitem rigorosamente tratamentos médicos em curso” e que “recorram a cuidados médicos, em caso de agravamento de eventuais sintomas”, acrescenta a mesma nota.
“A exposição a este poluente afecta, essencialmente, as mucosas oculares e respiratórias, podendo o seu efeito manifestar-se através de sintomas como tosse, dores de cabeça, dores no peito, falta de ar e irritações oculares”, sublinha ainda a CCDRC.
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