O livro comemorativo dos 50 anos do Instituto Universitário Justiça e Paz (IUJP) vai ser apresentado sábado, dia 23, às 15h00, no auditório do Instituto, na Couraça de Lisboa, em Coimbra.
Na sessão, a apresentação do livro estará a cargo do padre Peter Stilwell, Professor da Universidade Católica Portuguesa.
O Instituto Universitário Justiça e Paz nasceu no final de 1971, como resposta da Igreja Católica de Coimbra para o mundo do ensino superior, da ciência e da cultura. Ao longo da história, o Justiça e Paz atravessou períodos muito diversos, com desafios sempre diferentes.
A sua constituição ocorreu na sequência da Crise Académica de 1969, um tempo conflituoso no qual as divergências políticas irromperam no seio da comunidade estudantil e académica com tal força que parecia difícil encontrar espaços de discussão e tertúlia em que todos se pudessem escutar. Foi esse um dos primeiros objectivos do Justiça e Paz: proporcionar um ponto de encontro e debate sereno e aberto a todos, em particular aos que se sentiam tocados pela mensagem cristã e pela mundivisão católica.
“Esta missão originária foi muito importante e continua a ser a maior inspiração do actual Justiça e Paz. Na sua vida, a instituição acolheu muita gente e viu a sua atividade lentamente alargar-se, merecendo particular destaque, nos últimos anos, o apoio a estudantes com mais dificuldades”, refere o padre Paulo Simões, actual director do Instituto.
“No meio século que correu desde 1971, muitos foram os que viram as suas vidas tocadas, por vezes verdadeiramente transformadas, nos corredores, nas varandas, nas salas ou nas capelas do Justiça e Paz. Nos seus espaços e nas ocasiões de encontro que esta casa proporcionou, em 50 anos, rezou-se, fizeram-se amigos e companheiros para a vida, desenvolveram-se capacidades de escuta e de intervenção, cresceu em muitos a ideia do serviço como projeto de vida, trabalhou-se, descansou-se e contemplou-se”, acrescenta o sacerdote.
O director do Justiça e Paz sustenta que “hoje, há muitos milhares de pessoas que olham para o Instituto com a saudade do reconhecimento pelas coisas boas que aí aconteceram e que mudaram as suas vidas”. “Uma instituição já antiga como esta tem o dever de construir e cuidar desta memória, porque é sobre ela que tem sentido construir os caminhos novos a trilhar nos próximos anos”, conclui.
Fonte: Campeão das Províncias
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