A Câmara Municipal de Coimbra assinou, hoje (16), o auto de consignação dos vários lotes da empreitada que vai criar mais de 14,5 quilómetros de ciclovia na cidade.
O investimento global superior a 2,2 milhões de euros vai transformar em zona ciclável um percurso desde Coimbra-B até à Portela, passando pelo Vale das Flores.
O primeiro lote, que já se encontra concluído, termina na avenida de Conímbriga, prevendo-se, agora, a sua continuidade até à ponte de Pedro e Inês, no Parque Verde do Mondego, onde a ciclovia atravessará o Mondego.
Já na margem direita do rio, a ciclovia seguirá ao longo da avenida da Lousã e da avenida de Urbano Duarte, confluindo na zona da rotunda da Boavista. Aqui haverá um troço pelo Vale das Flores e outro paralelo ao IC3, estendendo-se, assim, à área do Pólo II da Universidade de Coimbra (UC), culminando próximo na rotunda da Portela, onde ligará ao lanço existente que acede ao futuro interface do Sistema de Mobilidade do Mondego da Quinta da Ponte, em Ceira.
Quanto ao troço do Vale das Flores desdobrar-se-á junto à Escola de Hotelaria, ligando aos espaços de investigação e empresas e finalmente à zona residencial da Quinta da Portela e ao Pólo II da UC. O outro desdobramento acontece junto à Casa Municipal de Protecção Civil, para que a ciclovia garanta ligação aos equipamentos escolares, espaços de investigação e ‘coworking’ ali existentes.
Segundo Manuel Machado, presidente da Câmara Municipal de Coimbra, prevê-se que a obra esteja concluída dentro de sete meses, garantindo que caso as empresas responsáveis pelos lotes “reduzam o prazo da construção, a Câmara Municipal antecipará, também, o prazo de pagamento”.
O presidente concluiu dizendo que um dos objectivos desta empreitada “é aproximar o cidadão da zona ribeirinha de Coimbra”.
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