Mais de seis dezenas de pedestrianistas percorreram, este domingo, o percurso de aproximadamente 17 km que separam o Castelo de Penela do Templo Ecuménico Universalista, em Miranda do Corvo. A iniciativa foi promovida pela Associação Caminheiros de Penela.
“Foi uma peregrinação onde a caminhada ao longo de estradas florestais permitiu conciliar a ligação à natureza com as suas belezas, à espiritualidade do Templo consagrado a promover a tolerância e o respeito pelos diferentes”, refere uma nota da Fundação ADFP, proprietária do Templo. Aí, os 63 caminheiros puderam contemplar a “excelente paisagem”, que permite “avistar quatro sedes de concelho: Coimbra, Lousã, Miranda e Penela”, adianta a mesma nota, salientando que o monumento é “dedicado a todas as vítimas dos fundamentalismos e promove a liberdade de crer e não crer na defesa da paz”.
Inaugurado no dia 11 de Setembro de 2016, data dos atentados terroristas às torres gémeas de Nova Iorque, o Templo é um espaço “destinado à reflexão espiritual de pessoas de diferentes religiões”, sendo por isso “aberto a não crentes”. O local, que pretende promover “valores fundamentais da humanidade e das religiões”, integra “um Observatório das Religiões, que disponibiliza ao visitante factos, dados cronológicos e informação sobre a história e evolução das 15 visões religiosas mais significativas”. Além disso, dispõe de “uma área dedicada à intolerância e aos conflitos baseados na diferença religiosa”.
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