Ao longo dos tempos, e por que já foram demonstrados os malefícios de uma vida sedentária, assistimos a um esforço considerável para promover a prática de atividade física, através da realização de múltiplos eventos dedicados ao desporto.
O objetivo é a promoção de estilos de vida mais saudáveis, pelo que estes eventos incluem modalidades tão diversificadas quanto kempo, badminton ou standup paddle, entre outras, de forma a cativar diferentes preferências e novos praticantes.
Porém, a ciência tem vindo igualmente a demonstrar que também as atividades que estimulam a mente são, igualmente, importantes para um estilo de vida saudável. Nesse sentido, ao longo desta leitura, descobrirá quais as atividades intelectuais que mais contribuem para este caminho.
Estudos recentes concluem que a literatura está em alta e que são muitos os novos leitores, impulsionados por inúmeras feiras do livro e bookgrammers. Ora, estas são excelentes notícias porque, enquanto exercício cognitivo, ler potencia a nossa concentração e memória, estimula o pensamento lógico e crítico e reforça a criatividade e imaginação.
Aliás, estas competências são igualmente reforçadas pela interação com outras formas de arte, como séries, filmes, teatro, pintura ou música. De facto, através das artes, assimilamos mensagens, memorizamo-las e interpretamo-las segundo a nossa personalidade e valores, estimulando o nosso cérebro.
Quando aprendemos uma segunda língua, temos de pensar nesse idioma (tanto quanto possível, como se fôssemos nativos), dominar a estrutura linguística e memorizá-la; conhecer e empregar expressões idiomáticas e conceitos culturais, etc.
Pois bem, todos estes aspetos fundamentais na aprendizagem de uma língua estrangeira obrigam forçosamente o nosso cérebro a concentrar-se, refletir e superar desafios de forma rápida, o que o exercita de forma muito positiva.
Em jogos como xadrez, damas ou sudoku, entre outros, os jogadores estimulam o raciocínio lógico, a memória e a criatividade, para conseguirem bater os adversários ou o próprio jogo, no caso do sudoku.
De facto, para ter sucesso nestes jogos é essencial memorizar todas as jogadas, antecipar as do rival e, com base na probabilidade, lógica e cálculo matemático, conseguir fazer xeque-mate (xadrez), capturar as peças adversárias (damas) ou chegar ao número oculto (sudoku).
Não há dúvidas de que estes jogos são desafiantes, constituindo, por isso mesmo, um estímulo que agiliza a nossa mente.
Mas não são apenas os jogos clássicos, de mesa ou tabuleiro, que constituem boas atividades intelectuais. De facto, a ciência já comprovou que também os videojogos são importantes no desenvolvimento das competências cognitivas, redução da ansiedade e stress e na melhoria das nossas capacidades de socialização.
Estes são então alguns dos aspetos que explicam a imensa popularidade destes conteúdos juntos dos gamers, para além dos mais óbvios, naturalmente relacionados com o entretenimento e passatempos.
Ora bem, é precisamente que surge o iGaming. Esta variante do Gaming popularizou-se precisamente para responder à grande procura por jogos de intelecto, nomeadamente o poker ou outros jogos de mesa com cartas.
De facto, o desenvolvimento de plataformas especializadas como a PokerStars permitiu que os jogadores pudessem aceder ao poker de forma descomplicada.
Este tipo de plataformas é excelente para explorar as variantes do poker, as sequências de mãos ou até conceitos sobre a modalidade. A PokerStars, por exemplo, até tem tutoriais informativos sobre as regras e como jogar, permitindo aos jogadores entrar em mesas não competitivas ou com um nível de exigência maior.
No final, qualquer jogador entende o poker como um desporto mental e que, além de aleatoriedade, existem também fatores de estratégia que trazem então, o lado do estímulo e destreza mental.
A escrita criativa é uma prática que vai além das convenções formais da escrita, permitindo que o autor explore a sua imaginação e crie narrativas originais.
Ao escrever histórias, poesia ou até diários, exercitamos o pensamento abstrato, a empatia e a capacidade de expressão.
Este processo estimula diferentes áreas do cérebro, especialmente aquelas ligadas à linguagem e à criatividade.
A escrita criativa também melhora a habilidade de organizar ideias de forma clara e coerente, promovendo a autoexpressão. Além disso, ao enfrentar desafios como o bloqueio criativo, desenvolvemos resiliência e aprendemos a pensar de forma mais flexível.
Com efeito, até há pouco tempo, as atividades físicas eram valorizadas em detrimento das associadas ao estímulo intelectual. Felizmente, esta situação alterou-se, e atualmente atividades como a leitura ou jogos (não só os clássicos, mas também os videojogos) tornaram-se extremamente populares, tendo começado a ser reconhecidas como essenciais na promoção do nosso desenvolvimento intelectual.
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