COIMBRA,30 de Julho de 2025

MP arquivou inquérito a mortes por suspeita de intoxicação em Coimbra em 2023

19 de Fevereiro 2025 Rádio Regional do Centro: MP arquivou inquérito a mortes por suspeita de intoxicação em Coimbra em 2023

As mortes por suspeita de intoxicação de uma criança e da sua mãe, em 2023, em Coimbra, terão ocorrido por causa natural, tendo o inquérito sido arquivado por não existirem indícios criminais, informou o Ministério Público (MP).

Em nota publicada na página de Internet da Procuradoria da República da Comarca de Coimbra, lê-se que o MP “entendeu não existirem indícios de responsabilidade criminal na ocorrência daquelas duas mortes” – a de uma criança de 7 anos e da sua mãe, de 49 anos – ocorridas nos dias 11 e 25 de Dezembro de 2023, em meio hospitalar.

No inquérito que investigava as circunstâncias das mortes, iniciado no dia 12 daquele mês e ano, dirigido pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DCIAP) de Coimbra, com a coadjuvação da Directoria do Centro da Polícia Judiciária, “foram efectuadas exaustivas diligências de prova que incluíram, designadamente, a realização de perícias médico-legais, exames e estudos toxicológicos e laboratoriais, junção de documentos clínicos e inquirição de testemunhas”.

“Das diligências realizadas não resultou qualquer elemento objectivo e factual, pericial ou meramente indiciário, susceptível de considerar a eventual acção humana, negligente, dolosa ou acidental, na causa da morte da criança e da sua mãe”, sublinhou o MP.

Acrescentou que os relatórios de autópsia “concluíram, com particular relevo”, que a morte da criança “foi devida a miocardite aguda linfocítica e pneumonia/pneumonite aguda, ambas de eventual etiologia vírica, complicadas de falência multiorgânica”. “Tal quadro nosológico denota admissível origem natural”, adiantou o Ministério Público.

Já na morte da mãe, indicou, com base no relatório da autópsia, que “nada obsta” a que aquela “tenha sido devida a infecção por Rinovirus A, associada a disfunção multiorgânica em contexto de choque sético, que surgiu como complicação”. “Tal constitui causa de morte natural”, vincou.

O caso de alegada intoxicação alimentar aconteceu a 9 de Dezembro de 2023 e envolveu quatro elementos de uma família residente em Coimbra: uma criança de 7 anos veio a morrer no dia 11, dois dias depois do sucedido, tendo a mãe, de 49 anos, morrido no dia de Natal.

Já o pai, de 44 anos e um irmão mais velho, de 12 anos, tiveram alta hospitalar e foram mantidos sob vigilância depois de também terem dado entrada no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra no mesmo dia.

Fonte: Campeão das Províncias

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