[Foto: à esquerda, José Carlos Alexandrino – presidente da CIM RC; ao centro, João Catarino, secretário de estado da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território; à direita, Emílio Torrão, presidente da CM Montemor-o-Velho]
Portugal disponibilizou 20 milhões de euros nos últimos três anos para controlo e erradicação de espécies invasoras aquáticas e terrestres no território nacional, disse hoje, em Montemor-o-Velho, no distrito de Coimbra, o secretário de Estado das Florestas.
João Catarino referiu que as espécies invasoras “prejudicam a biodiversidade, na medida em que onde entram tornam-se hegemónicas e acabam por prejudicar outras espécies que existem nesses ecossistemas”.
Oiça aqui o discurso do secretário de estado da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território, João Catarino.
O projecto de Gestão de Plantas Invasoras Aquáticas no Território da CIM Região de Coimbra inclui os municípios de Mira, Figueira da Foz, Montemor-o-Velho, Soure e Cantanhede, e foi apresentado hoje no Centro de Alto Rendimento de Montemor-o-Velho.
A iniciativa, orçada em 600 mil euros, com financiamento a 85% pelo Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), pretende controlar e prevenir espécies invasoras nestes concelhos, como, por exemplo, os “jacintos de água”, bem como uma “nova espécie invasora que se dá tanto em ambiente aquático como em seco”.
Incluiu a aquisição de um veículo anfíbio multifunções, no montante de 300 mil euros, destinado ao controlo de espécies invasoras em meio aquático e terrestre, junto a linhas de água e lagoas, cuja utilização foi protocolada hoje entre a CIM Região de Coimbra e os cinco municípios.
A sua aquisição visa “capacitar a região e estes cinco municípios com meios e recursos para uma intervenção contínua durante todo o ano nas áreas mais afetadas por esta problemática”, frisou José Carlos Alexandrino. Oiça aqui as declarações do presidente da CIM RC:
Em 2020, foram feitas ações de comunicação e sensibilização, formação de operadores, intervenções preliminares, instalação de barreiras flutuantes, como aconteceu no Rio Mondego, em Montemor-o-Velho, para salvar o nenúfar amarelo, e ainda as primeiras intervenções com recurso ao veículo anfíbio.
O projecto foi apresentado ao pormenor por Jorge Brito, secretário executivo da CIM. Oiça aqui:
O projecto prevê intervenções na Lagoa da Vela (Figueira da Foz), Rio Mondego, Barrinha de Mira, Lagoa da Salgueira (Cantanhede) e Paul da Madriz (Soure).
O projeto conta com o apoio da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), da Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva EDIA) e a colaboração da Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC).
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