XXII Governo Constitucional tomou posse

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deu, ontem (26), posse aos 19 ministros e 50 secretários de Estado do XXII Governo Constitucional, depois de empossar o primeiro-ministro, António Costa, no Palácio da Ajuda, em Lisboa.

A declaração de compromisso de honra e assinatura do auto de posse decorreu por ordem hierárquica, começando pelo primeiro-ministro, seguindo-se o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira; o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva; a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva; e o ministro de Estado e das Finanças, Mário Centeno, seguindo-se depois os restantes ministros.

Seguidamente decorreu a posse dos secretários de Estado.

Marcelo Rebelo de Sousa durante o seu discurso final admitiu que o Governo anterior superou expectativas criadas há quatro anos e avisou o primeiro-ministro de que “as exigências dos portugueses são [hoje] muito superiores às de 2015”.

Dirigindo-se directamente a António Costa, o Presidente da República afirmou que “não há recursos para tantas e tamanhas expectativas e exigências” dos portugueses e que os próximos tempos serão difíceis.

“E que o segredo da legitimidade do exercício deste Governo residirá na escola, na hierarquização, na concentração e na clareza das respostas que entender ser possível dar”, afirmou, Marcelo Rebelo de Sousa na cerimónia de posse do XXII Governo Constitucional.

Já o primeiro-ministro no seu discurso realiza um balanço positivo dos anos anteriores e anuncia várias metas que o agora Governo pretende agora atingir como o encerramento da central termoeléctrica do Pego, no final de 2021, e o cessamento da produção da central de Sines, em 2023.

António Costa assumiu, ainda, que um dos objectivos é colocar o salário mínimo nos 750 euros em 2023 e defendeu uma “clara valorização salarial dos jovens qualificados” a negociar com os parceiros sociais.

Jornal Campeão das Províncias