‘Walking Weekend’ na Pampilhosa da Serra: quando caminhar é mergulhar no território

Três dias, seis trilhos, uma imersão sensorial no coração da serra. O Walking Weekend está de regresso à Pampilhosa da Serra entre 23 e 25 de Maio, e promete muito mais do que apenas pôr um pé à frente do outro.

Entre o verde ondulante das encostas e o brilho da água fresca nas levadas e ribeiras, o festival de caminhadas da Pampilhosa da Serra volta a surpreender com uma proposta onde natureza, cultura, gastronomia e comunidade caminham lado a lado. Durante três dias, os participantes poderão escolher entre seis percursos pedestres e aquáticos, todos eles pensados para revelar a essência serrana — do “topo do xisto” ao despertar mágico do sol sobre a montanha.

“Este é um festival que é muito mais do que as caminhadas”, garantiu Jorge Custódio, presidente da Câmara Municipal, durante a apresentação do evento, esta terça-feira, em Coimbra. “É um verdadeiro mergulho no território, na gastronomia e, acima de tudo, na relação com quem aqui vive.”

E há, de facto, muito por onde caminhar — literalmente e não só. As manhãs dos dias 24 e 25 serão dedicadas aos trilhos e histórias das paisagens envolventes: da lenda da Benda ao povo das Meãs. Já as tardes trazem animação musical, actividades diversas e, no sábado, um mergulho na barragem de Santa Luzia. A festa continua à noite, com um jantar em modo arraial no mercado municipal, onde a boa disposição se senta à mesa.

Com inscrições limitadas a cerca de 200 participantes — “para garantir uma experiência de qualidade e longe das multidões”, frisa o autarca — o evento tem um custo de 85 euros, com tudo incluído, à excepção do alojamento. Até 30 de Abril, quem se inscrever através do site walkingweekend.pt beneficia de 20% de desconto.

A organização é da Câmara Municipal da Pampilhosa da Serra, em parceria com a empresa de animação turística Epicland. Uma aliança que tem levado este fim-de-semana de evasão a ganhar cada vez mais adeptos, ano após ano.

“Quem vem, leva sempre a vontade de voltar. Porque a Pampilhosa da Serra não se visita — vive-se”, conclui Jorge Custódio.

Fonte: Campeão das Províncias