O Tribunal considerou válido o facto de José Manuel Silva, candidato à presidência da Câmara Municipal de Coimbra pela coligação Juntos Somos Coimbra, ser indicado pelos sete partidos que a compõem.
Conforme sublinha, esta segunda-feira, a coligação, José Manuel Silva é formalmente o candidato de sete partidos (PSD, CDS-PP, Nós, Cidadãos!, PPM, Aliança, RiR e Volt) e não apenas de um partido.
“Esta inédita decisão representa uma clara inovação no sistema político democrático português, pois é a primeira vez que tal ocorre, e representa mais um passo, com grande significado, no caminho da afirmação da coligação Juntos Somos Coimbra, que alguns tentaram contestar sem sucesso”, considera esta candidatura.
José Manuel Silva congratula-se por esta decisão, sublinhando o facto de a coligação Juntos Somos Coimbra estar a “inovar” e a “fazer história na democracia portuguesa”. “É assim que queremos Coimbra, a fazer a diferença e a liderar na inovação, na criatividade e no aperfeiçoamento da democracia, em particular, no caso presente, no que concerne o processo legislativo autárquico, abrindo novos caminhos para o futuro”, deseja o candidato.
“Aquilo que alguns diziam ser impossível e ilegal, é afinal possível e legal”, destaca. “Coimbra fica a saber que há uma força política, e só uma, unida, capaz, competente, que está preparada para melhorar e desenvolver o nosso concelho e recolocar Coimbra no lugar que merece, com o devido e proporcional contributo de todos os partidos e do movimento que a integram”, conclui José Manuel Silva.
Esta decisão do Juízo Local Cível de Coimbra, datada de 21 de Agosto, “numa interpretação e aplicação inteligente e democrática da letra e do espírito da Lei e da Constituição, surge na sequência de uma reclamação do Partido Socialista de Coimbra e que foi agora julgada improcedente”, refere a coligação.
A coligação Juntos Somos Coimbra acrescenta que “sempre esteve convicta da legitimidade da sua posição” saúda o Tribunal por esta decisão e “estranha que o Partido Socialista, que cometeu várias ilegalidades ao longo do processo de candidatura, nomeadamente na escolha de uma mandatária sem residência no concelho, tendo sido obrigado, em esforço, a refazer a sua candidatura, tenha tentado impedir a coligação de se apresentar como uma força inovadora nesta corrida eleitoral”.
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