As procissões em honra da Rainha Santa Isabel regressam este ano depois de, em 2020, a pandemia de covid-19 ter impedido estes habituais cortejos religiosos. O programa religioso e cultural foi apresentado esta terça-feira (24) e promete trazer a Coimbra milhares de fiéis.
Todos os anos pares – com excepção do ano de 2020 – cerca de 40 mil pessoas, provenientes de todo o
país, enchem as ruas ruas de Coimbra para homenagear a sua padroeira. Um verdadeiro “mar de gente” enche os locais por onde passam as procissões, muitos aguardando horas a fio para reservar o lugar que lhe proporcione a melhor visão e o conforto que a imagem da Santa lhe traz. Os anos de 2020 e 2021 registaram, naturalmente, uma quebra acentuada com os confinamentos e contingências associadas à pandemia de covid-19. Ainda assim, a Rainha Santa continua a ser sinónimo de amor e devoção no país e além- -fronteiras.
A Confraria da Rainha Santa, presidida por Joaquim Costa e Nora, apresenta, para este ano, um Programa Religioso que contempla as habituais duas procissões – da Penitência e a Solene –, altura que permite aos milhares de fiéis homenagear a Rainha Santa na sua “visita” à cidade. Nos dias 1, 2 e 3 de Julho, acontece a pregação do tríduo preparatório da solenidade pelo Arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho, que celebrará também a missa dominical das 11h00, no dia 3. No dia 7 a Imagem da Rainha Santa chega à Igreja Santa Cruz, pelas 23h30, sendo que estará exposta, nos três dias seguintes (8, 9 e 10) e poderá ser visitada entre as 8h00 e as 20h00. Além de outros momentos religiosos haverá também lugar ao habitual fogo de artifício.
Já no que concerne ao Programa Cultural, a animação começa com a Gala das Rosas, no Convento São
Francisco, e apresenta algumas novidades, entre elas o concerto pelas Bandas Filarmónicas de Santana e Lares, que interpretam, pela primeira vez em Coimbra, a obra “Suite 2020” (escrita por quatro compositores de quatro diferentes nacionalidades), nos Claustros do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova
sendo que serão regidas por três maestros, “o de cada uma das bandas e ainda um maestro espanhol
que é um dos autores da peça. Este concerto só foi apresentado uma vez no CAE da Figueira e teve lotação esgotada”, enaltece Costa e Nora. A animação cultural termina, de acordo com a Confraria, “com
chave de ouro”, com um concerto pela Orquestra Clássica do Centro, nos Claustros do Mosteiro de Santa- -Clara-a-Nova.
As celebrações religiosas das Festas em honra da Rainha Santa Isabel decorrem, assim, de 1 a 10 de Julho, e, por sua vez, o programa cultural de 18 de Junho a 17 de Julho.
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