Penela: Proprietários vão poder identificar terrenos em postos móveis

Estão disponíveis, a partir de hoje, postos móveis para que os proprietários possam fazer a identificação dos seus terrenos  nas regiões afectadas pelos incêndios de 2017, indicou o Ministério da Justiça (MJ). Os postos móveis vão começar hoje e durante nove semanas vão percorrer o concelho de Góis, deslocando-se depois para Pedrógão Grande, Sertã e Penela.

Em comunicado, o Ministério tutelado por Francisca Van Dunem adianta que estes postos móveis, suportados por carrinhas do Espaço Cidadão móvel, cedidas pela Agência para a Modernização Administrativa, inserem-se no projecto-piloto do cadastro que está a decorrer nos dez municípios mais afectados pelos incêndios de 2017.

Segundo o MJ, estes postos móveis têm como objectivo responder às dificuldades de mobilidade com que muitos cidadãos se deparam e permitir, através de equipamento móvel, fazer o levantamento das coordenadas cuja propriedade não é conhecida.

Para tal, refere o MJ, foram traçados circuitos freguesia a freguesia e os técnicos das carrinhas prestam esclarecimentos, elaboram representações gráficas georreferenciadas ou, nos casos em que os interessados não tenham ainda a informação reunida, elaboram uma pré-representação e agendam para uma semana posterior.

Os postos móveis vão começar hoje e durante nove semanas a percorrer o concelho de Góis, deslocando-se depois para Pedrógão Grande, Sertã e Penela.

Esta iniciativa surge para dar resposta à procura crescente do serviço de identificação de terrenos por parte das populações, com a criação de mais quatro postos móveis por carrinha, numa altura em que há mais de 50 mil pedidos de agendamento em espera e os postos das conservatórias já estão quase esgotados, explica a nota.

O MJ sublinha também que os interessados podem agendar o atendimento directamente sem ser necessário deslocarem-se previamente à conservatória.

O Ministério da Justiça refere ainda que o Governo está a trabalhar para a abertura de novos postos que vão ficar sediados nas câmaras.

LUSA