Novo Governo com menos um ministério e quatro saídas

O primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, apresentou a composição do XXV Governo Constitucional, que será constituído por 16 ministérios, menos um do que o executivo cessante. A nova orgânica mantém 13 dos 17 ministros anteriores, reflectindo uma continuidade, mas introduz também alterações estratégicas na estrutura governativa.

Entre as principais mudanças, estão a exclusão de quatro ministros do anterior executivo: Pedro Duarte (Assuntos Parlamentares), Pedro Reis (Economia), Margarida Blasco (Administração Interna) e Dalila Rodrigues (Cultura). Em contrapartida, o novo executivo conta com três novas entradas: Gonçalo Matias, como ministro-adjunto e da Reforma do Estado (uma nova pasta criada por Montenegro), Carlos Abreu Amorim, que transita de secretário de Estado para ministro dos Assuntos Parlamentares, e Maria Lúcia Amaral, que assume o cargo de ministra da Administração Interna.

O primeiro-ministro optou por uma reorganização interna, eliminando as pastas autónomas da Economia e da Cultura. A Economia será agora integrada no Ministério da Economia e Coesão Territorial, liderado por Manuel Castro Almeida, enquanto a Cultura passará a estar sob a alçada do Ministério da Cultura, Juventude e Desporto, que será liderado por Margarida Balseiro Lopes.

Mantêm-se como ministros de Estado Paulo Rangel, nos Negócios Estrangeiros, e Joaquim Miranda Sarmento, nas Finanças. Também continuam em funções António Leitão Amaro (Presidência), Nuno Melo (Defesa), Miguel Pinto Luz (Infraestruturas e Habitação), Rita Alarcão Júdice (Justiça), Fernando Alexandre (Educação, Ciência e Ensino Superior), Ana Paula Martins (Saúde), Maria do Rosário Palma Ramalho (Trabalho, Solidariedade e Segurança Social) e Maria da Graça Carvalho (Ambiente e Energia).

O novo Governo tomará posse hoje, sob o olhar atento do Presidente da República e de uma maioria parlamentar exigente.

Fonte: Campeão das Províncias