Novas empresas colocam Coimbra iParque em bom ritmo de crescimento

A instalação de uma clínica de reabilitação, um lote dedicado ao desporto, a entrada em funcionamento de três empresas e a instalação do Pólo de Investigação e Ligação à Comunidade do Instituto Politécnico de Coimbra demonstram que o Coimbra iParque está em bom ritmo de crescimento.

Isso mesmo constatou o presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado, numa visita, esta quarta-feira, em que também estiveram presentes José Carlos Alexandrino e Jorge Brito, respectivamente, presidente e secretário executivo da CIM da Região de Coimbra.

Pelo Conselho de Administração da sociedade iParque – Parque Inovação em Ciência, Tecnologia e Saúde, EM, SA, o presidente, Victor Baptista, acompanhado de Rui Alírio, deu conta de que pela primeira vez, em dois anos sucessivos, houve resultados positivos, saudando a Câmara de Coimbra, a principal accionista, por ter possibilitado limpar o passivo ao ter injectado dois milhões de euros.

Dos 100 hectares totais, 29 dizem respeito à primeira fase, faltando dois lotes que se encontram reservados. A Sanfil terminou a construção das suas instalações, que abrem na próxima semana e vão receber 100 trabalhadores de nove empresas do grupo. A TIS deverá terminar o edificado em Julho/Agosto e a Olympus até ao final do ano.

O investimento público da primeira fase no montante de 15,6 milhões de euros captou investimento privado já realizado de 20,3 milhões, a significar que cada euro de investimento público os privados investiram 1,3 euros.

A acrescentar a estes números as acções em curso da primeira fase representam um investimento privado na ordem dos 60 milhões de euros.

A segunda fase contempla 12 hectares, encontrando-se a aguardar aprovação por parte da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC). Dos sete lotes existentes há dois reservados, um para a Nicola Tesla incubadora, outro para a Helukabel, e ainda um outro em negociação para uma empresa farmacêutica.

Depois fica a faltar a terceira fase, com 59 hectares que inclui a construção de edifícios habitacionais.

A Administração do iParque quer investir na produção de energias renováveis, tendo a presença de dirigentes da CIM da Região de Coimbra, entidade a quem cabe ser promotora de projectos de melhoria de eficiência energética, concorrentes a financiamento nacional e/ou comunitário.

Jornal Campeão das Províncias