O Município de Pombal assinou, esta sexta-feira (23), protocolos de apoio à prática desportiva no valor de 377.500 euros, atribuídos a 32 associações do concelho, que têm inscritos 2.838 atletas federados em 15 modalidades distintas. Esta verba visa continuar a “aumentar o número de modalidades desportivas nos clubes pombalenses e com isso potenciar o aumento do número de atletas”, afirmou o presidente da autarquia, Diogo Mateus, constatando que nos últimos anos estes números têm vindo sempre a crescer e em 2017 não foi excepção.
“Este ano temos o maior número de modalidades de sempre, o maior número de atletas jovens de sempre (2.140) e o maior número de atletas de sempre (2.838)”, regozijou-se o autarca, argumentando que “este crescente número de atletas parece-me ser inequívoco relativamente aos critérios desportivos e às opções das modalidades”.
Mas o sucesso destes resultados também é mérito do município, que tem vindo a “facultar, auxiliar e adequar-se as novas exigências também nesta área” e prova disso é que “há muito tempo que não se faziam investimentos tão grandes no campo desportivo como se fez em 2017”.
Porém, para o edil, ainda há pontos a melhorar, começando desde logo por “adequar o actual regulamento, que tem cerca de 20 anos, aos novos tempos”. Afinal, “há uma diferença de critério que divide os 32 clubes que têm actividade desportiva regular e que hoje são subscritores deste protocolo”, desde logo porque “temos 17 clubes que directamente fazem a administração do seu património e temos 15 que usam património municipal”, pelo que é imprescindível “uma diferenciação positiva que passe a incluir uma dotação financeira que ajude os clubes a suportar os encargos com a utilização e conservação das suas instalações”. Por isso, “espero que esta seja a última cerimónia com base neste regulamento e nestes critérios”, pois é justo “diferenciar positivamente” aqueles que “têm mais despesa, mas não retirar a quem não tem património”.
“Por outro lado, penso que será também o tempo de se fazer uma revisão dos critérios de apoio”, colocando “na mesma linha de conta as actividades desportivas individuais e colectivas”. Além disso, é preciso “aferirmos se estamos ou não a fazer o possível para ter uma formação desportiva para os mais velhos e vocacionada para o público feminino”, uma vez que “percebemos que o número de atletas femininos representam apenas 20 por cento”, mas “também sabemos que o potencial de aumento do número de atletas está precisamente no universo feminino”.
Por tudo isto, “reconhecemos que este regulamento precisa de ser melhorado” para “ir ao encontro dos novos desafios”, referiu Diogo Mateus, esperando que “este ano tenhamos condições para dar passos muito significativos na redefinição deste regulamento”.
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