Um dos fundadores e percursores do SNS, o professor e médico Mário Mendes, vai ser recordado e homenageado numa sessão que decorrerá amanhã (quinta-feira), dia 15, em Coimbra, no Pavilhão Centro Portugal (corrigindo-se o que por lapso se refere na edição impressa como na sede da Secção Regional da Ordem dos Médicos).
A iniciativa decorre no âmbito do simpósio “As crises sociais e o impacto do SNS”, que decorre entre quinta-feira e sábado (dia 17), também no Pavilhão Centro Portugal, promovido pela Secção Regional do Centro da Ordem dos Médico (SRCOM), através do Gabinete de Organização e Promoção de Actividades.
O programa – para médicos e profissionais de saúde bem como população em geral – integra uma relevante homenagem ao Dr. Mário Mendes, na qual se destaca a intervenção da professora Inácia Rezola, que tem vindo a estudar este período da História, numa sessão que conta com a presença do novo ministro da Saúde, Manuel Pizarro.
O simpósio “As crises sociais e o impacto do SNS”, que se insere nas comemorações dos 43 anos do Serviço Nacional de Saúde, junta reputados especialistas da Medicina, do Direito e Ciências Sociais e Humanas. Após o impacto de uma pandemia e a enfrentar uma crise sem precedentes, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) continua a ser um pilar fundamental do nosso país, perspectivando-se grandes desafios, pela necessidade de progresso, inovação e novas abordagens para resolver os problemas identificados.
A sessão de abertura, marcada para as 15h30 do dia 15, contará com as intervenções de Carlos Cortes (presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos), Miguel Guimarães (bastonário da Ordem dos Médicos), António Reis Marques (presidente da Comissão Organizadora do simpósio), José Manuel Silva (presidente da Câmara Municipal de Coimbra) e Rosa Reis Marques (presidente do Conselho Directivo da ARS Centro).
Numa perspectiva de enquadramento das reformas possíveis, serão discutidas as possíveis linhas de futuro. Assim, no dia 15 (quinta-feira), Maria de Belém (ex-ministra da Saúde e da Igualdade) irá proferir uma conferência sobre o impacto das crises sociais nas estruturas da saúde. A seguir – e antes do axto simbólico da “rega da Oliveira SNS”, pelas 18h00 – decorrerá um painel sobre as vicissitudes que atingiram o SNS desde a sua fundação, sendo oradores Júlio Reis (ex-presidente da ARS Centro) e João Vasco Ribeiro (presidente da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Coimbra).
O dia 16 (sexta-feira) será palco de uma mesa-redonda intitulada “Que mudanças para a reforma do SNS”, com a intervenção de alguns dos mais interessantes autores de artigos sobre esta matéria: José Lopes Martins (administrador hospitalar), Tiago Santos (membro da Comissão Nacional para a Reestruturação dos Serviços de Saúde Mental) e João Nunes, um jovem clínico sobre as expectativas perante o futuro. O programa desta tarde termina com o painel sobre as alterações emocionais e físicas decorrentes das perturbações sociais tendo como participantes João Paulo Almeida e Sousa (coordenador de Medicina Intensiva ARS Centro), João Redondo (coordenador do Programa de Saúde Mental ARS Centro) e Gonçalo Órfão (coordenador Nacional da Emergência da Cruz Vermelha Portuguesa).
No terceiro e último dia (17 de Setembro), o programa é dedicado ao Futuro da Medicina e às novas patologias, com a intervenção de José Manuel Pego, e “Os Avanços Científicos e a promoção da Saúde” tema que será abordado por Tiago Reis Marques. Sobre os aspectos do “sofrimento mental e as incertezas da vida moderna” irá intervir Rui Mota Cardoso (Professor Catedrático da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto). Por fim, Carlos Cortes, presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, abordará o tema “Reflexões sobre os últimos acontecimentos em tempos de crise e o papel social do médico”.
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