Assinala-se, esta sexta-feira (12), o Dia Mundial do Glaucoma. A doença é a principal causa de cegueira nos países desenvolvidos, sendo que o diagnóstico tardio está, muitas vezes, na origem deste desfecho.
De acordo com dados da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO), “o glaucoma é uma doença ocular crónica e progressiva que, regra geral, apenas apresenta sintomas numa fase mais avançada”, o que significa que “as alterações na visão só são sentidas quando o nervo óptico já tem lesões graves e irreversíveis”.
Apesar de ser mais frequente na idade adulta, representando um risco mais elevado a partir dos 40 anos, a doença pode também manifestar-se na infância e em jovens adultos. Nesse sentido, a SPO alerta para “a importância da vigilância regular para que a doença possa ser detectada precocemente, evitando que cause danos maiores, pois a perda de visão, provocada por glaucoma, pode ser minimizada, se detectada a tempo”.
No Relatório Mundial sobre a Visão, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que “64 milhões de pessoas em todo o mundo tenham glaucoma, das quais 6,9 milhões são relatadas apenas como tendo dificuldade de visão ao longe moderada ou grave ou cegueira, resultantes de formas mais graves da doença”.
O tratamento do glaucoma consiste, essencialmente, em baixar a pressão intraocular, na maioria dos casos através do uso de colírios. Caso este método não seja eficaz, é ainda possível fazer laserterapia. A cirurgia é indicada para casos mais graves ou em todos os casos em que as terapias anteriores se revelem insuficientes.
A fim de esclarecer várias questões relacionadas com esta patologia, a SPO vai realizar, esta sexta-feira (12), um debate, pelas 18h30, na rede social Facebook (https://www.facebook.com/spoftalmologia).
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