A campanha nacional “Viajar Sem Pressa”, promovida pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), GNR e PSP, terminou com o registo de 23.724 infracções rodoviárias, mais de 14.800 das quais por excesso de velocidade, revelou hoje a ANSR.
A operação decorreu entre os dias 14 e 20 de Outubro e teve como principal objectivo alertar os condutores para os riscos da condução em excesso de velocidade, um dos factores que mais contribui para a gravidade dos acidentes nas estradas portuguesas.
No total, foram fiscalizados 5.603.754 veículos, através de meios automáticos e presenciais. Deste total, 5.131.257 foram controlados pelo Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO), gerido pela ANSR, e 422.624 pelas Forças de Segurança. Além disso, 49.873 veículos foram fiscalizados presencialmente em operações conjuntas da GNR e PSP.
A iniciativa integrou o Plano Nacional de Fiscalização (PNF) 2025 e foi acompanhada por acções de sensibilização em Lisboa, Faro e Santarém, com campanhas idênticas nas Regiões Autónomas dos Açores e Madeira. Durante estas acções, 461 condutores e passageiros foram directamente sensibilizados para os riscos da velocidade excessiva e receberam mensagens-chave, como:“a velocidade é a principal causa de um terço dos acidentes mortais”; “quanto mais rápido se conduz, menos tempo se dispõe para reagir ao inesperado”; “viaje sem pressa, chegue com vida”.
Durante a semana da campanha, registaram-se 2.788 acidentes, dos quais resultaram seis vítimas mortais, 50 feridos graves e 944 feridos leves. Comparando com o período homólogo de 2024, houve menos uma vítima mortal e menos seis feridos graves, embora se tenham registado mais 81 feridos leves.
As vítimas mortais, cinco homens e uma mulher, com idades entre 19 e 75 anos, perderam a vida em seis acidentes ocorridos nos distritos de Lisboa (2), Faro (1), Leiria (1), Portalegre (1) e Porto (1). Entre os acidentes mortais contam-se duas colisões, três despistes e um atropelamento, envolvendo veículos ligeiros, motociclos, uma máquina industrial e um veículo sobre carris.
Das 23.724 infracções detectadas, 14.829 foram por excesso de velocidade: 4.150 registadas pela GNR, 1.523 pela PSP e 9 nas Regiões Autónomas.
As restantes infracções dizem respeito a falta de inspecção, uso de telemóvel ao volante, condução sob efeito de álcool e incumprimento de regras de prioridade.
A ANSR sublinha que “a sinistralidade rodoviária não configura uma fatalidade” e que as suas consequências “podem ser evitadas com comportamentos responsáveis e seguros na estrada”.
Esta foi a décima das onze campanhas previstas no Plano Nacional de Fiscalização 2025, que decorre desde Janeiro e tem como eixos prioritários a velocidade, o álcool, os acessórios de segurança, o uso do telemóvel e a segurança dos veículos de duas rodas a motor.
Desde o início do ano, as campanhas conjuntas da ANSR, GNR e PSP já fiscalizaram mais de 56 milhões de veículos por radar, além de 593.000 condutores em operações de fiscalização no terreno.
A última campanha do ano está prevista decorrer ainda em Novembro, mantendo o foco na redução da velocidade excessiva e na promoção de uma condução mais segura.
Fonte: Campeão das Províncias
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