Esta terça-feira (23), das 19h30 às 21h30, enfermeiros farão uma vigília, em frente ao Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), pela vinculação definitiva de todos os enfermeiros.
“À denúncia de carência de enfermeiros e à exigência de negociação de um plano de emprego que garanta a contratação definitiva de enfermeiros de acordo com a missão das instituições, as características geo-demográficas onde estão inseridas e, principalmente, a evolução das necessidades dos utentes, os governos têm dito não”, afirmou o Sindicado dos Enfermeiros Portugueses (SEP.
“A pandemia obrigou o Governo a contratar. A opção foi contratar, mas utilizando contratos precários de quatro mais quatro meses e, só sobre muita pressão, aceitaram efectivar após oito meses”, disse, acrescentando que “esta gestão de ir admitindo em função da evolução da pandemia e não efectivar à espera que ‘passe’ num verdadeiro ‘esperar para ver’ é inadmissível”.
De acordo com o SEP, caso o Governo não adopte medidas legislativas que garantam a efectivação contratual de todos os enfermeiros precários, o cenário no futuro próximo é o seguinte:
• Em Abril serão “despedidos” 97 enfermeiros;
• Em Maio 200;
• E em Junho 398.
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