A concretização do projecto de energias eólicas no mar ao largo da Figueira da Foz por um fundo de investimento dinamarquês pode criar entre sete a oito mil postos de trabalho no período de construção.
Segundo Afonso César Machado, responsável pelo mercado português da Copenhagen Offshore Partners (COP), além daquele número de trabalhadores, que resulta de postos directos, indirectos e induzidos, a manutenção da plataforma depois de construída vai absorver 800 postos de trabalho directos.
O anúncio foi feito hoje à tarde, na Figueira da Foz, no distrito de Coimbra, durante a assinatura do protocolo de cooperação para a promoção do aproveitamento do potencial de energia renovável offshore com o município local e vários parceiros ligados ao sector das pescas e à investigação.
Designado de Nortada, o projecto será o primeiro parque eólico offshore de grande escala em Portugal.
De acordo com Afonso César Machado, responsável da COP pelo mercado português, o projecto pretende acelerar a transição energética portuguesa, de forma que seja “um exemplo na produção de energia limpa, pensado de forma holística em todas as suas componentes, e que simbolize uma aposta na reindustrialização e no crescimento económico do país”.
A expansão da presença em Portugal para o mercado eólico offshore surge na sequência das ambições reveladas pelo Governo português na área das energias eólicas offshore, assim como dos resultados preliminares dos grupos de trabalho instituídos para o efeito.
Fonte: Campeão das Províncias
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