Nunca é de ânimo leve que ponderamos contratualizar um empréstimo pessoal, afinal de contas representará mais uma fatura a pagar no final do mês, mas a verdade é que muitas necessidades ficariam por satisfazer e oportunidades de negócio cairiam por terra se não apostássemos num crédito pessoal.
Comprar uma casa, trocar de carro ou iniciar um novo negócio seriam tarefas bem mais complicadas se não existisse um crédito a que pudéssemos recorrer. Veja-se, por exemplo, os últimos dados relativos ao crédito ao consumo tornados públicos pelo Banco de Portugal. Depois de uma queda abrupta durante o período de confinamento obrigatório, em julho o valor destes empréstimos fixava-se nos 402 milhões de euros. A mesma coisa aconteceu com o crédito à habitação que, no mesmo período deste ano, subiu para 931 milhões de euros, um valor muito próximo do registado em julho de 2019, altura em que ascendia a 966 milhões de euros.
Apesar da sua importância, nem todas as pessoas sabem que tipos de crédito existem no mercado e quais aqueles que se enquadram nas suas necessidades do momento. Porque a literacia financeira é de extrema importância, deixamos-vos com uma lista onde elencamos os tipos de empréstimos existentes no mercado e detalhamos as suas caraterísticas principais. Fique connosco.
Distinta das demais por poder ser utilizado para fins muito diversos, o crédito pessoal é extremamente abrangente e tanto se pode destinar ao pagamento de uma dívida como à compra de roupas ou viagens.
Apresenta, normalmente, taxas de juro mais baixas do que as de um cartão de crédito e permitem um planeamento mais rigoroso do seu orçamento familiar, uma vez que os pagamentos são previamente programados e podem ser diluídos ao longo de um período de tempo mais alargado (total de juros a pagar ao longo de todo o empréstimo será mais baixo no caso de períodos mais curtos e vice-versa).
Os montantes a financiar neste género de crédito variam entre os 250 euros e podem ir até a um máximo de 75 mil euros.
Ao contrário de muitos dos outros tipos de empréstimos nesta lista, um crédito pessoal rápido não é miragem e mais rápido ficou com o simulador de crédito pessoal ao qual se acede com uma simples pesquisa no Google com as palavras-chave “crédito pessoal simulador” e da digitalização dos processos de adesão que instituições como o Unibanco colocam ao dispor dos clientes.
No caso do Unibanco, com um simples acesso ao site da instituição, o cliente tem acesso a um simulador que lhe permitirá calcular os valores de mensalidade para empréstimos entre €5.000 e €75.000 cruzando-o com o prazo em que pretende fazê-lo (entre 24 e 84 meses) e as taxas de juro específicas para cada escolha.
Depois de determinar o valor e o prazo que mais lhe convém, o cliente pode prosseguir imediatamente para a sua contratualização, uma vez que o Unibanco já disponibiliza uma adesão totalmente digital a esta modalidade de crédito.
Para além da rapidez da adesão, das mensalidades fixas e do seguro, o crédito pessoal Unibanco está disponível para clientes de qualquer banco e não tem comissões de abertura.
Desenhado para auxiliar, principalmente, estudantes universitários (Licenciaturas, Mestrados, Pós-Graduações, Cursos de Especialização Tecnológica e Programas de Mobilidade Internacional) a pagar propinas, residência e alimentação, esta modalidade de crédito apresenta soluções de financiamento que se situam num intervalo entre os 1.000 e os 25.000 euros.
Normalmente, os prazos de concessão do empréstimo vão até um período máximo de 5 anos, sendo que as taxas de juro são, por norma, fixas. Importante a considerar no Crédito de Apoio ao Estudo é a contemplação de um período de carência antes de começar o reembolso do montante do empréstimo.
A par da aquisição de uma habitação própria, a compra de uma viatura particular apresenta-se como uma das necessidades mais prementes dos portugueses fazendo com que, sem surpresa, o crédito à habitação e o crédito automóvel sejam os mais procurados em Portugal.
Ainda assim e comparativamente a outras modalidades de crédito, é das mais simples de obter, podendo existir a possibilidade de se ter acesso a 100% de financiamento até um montante máximo no valor de 75.000 euros, com prazos que podem ir até aos 10 anos. Caso seja paga uma entrada inicial, o valor das prestações em dívida é aliviado, o que deixa alguma margem de manobra para uma melhor gestão do orçamento familiar.
Apesar de poder ser utilizado para os gastos do dia-a-dia, o crédito ao consumo assume-se como o parceiro ideal para a aquisição de produtos cujo valor é relativamente elevado.
Aproveitando as múltiplas parcerias que os agentes económicos que vendem esse tipo de produtos (eletrodomésticos, gadgets, etc.) têm com instituições de crédito, é facilitado ao cliente o acesso ao pagamento em prestações, em vez de liquidar o montante financiado de uma só vez. Nesta modalidade, é ainda possível efetuar as compras sem que se pague juros sobre a aquisição e associar um cartão de crédito.
Ao contrário das anteriores, esta fonte de financiamento ao desenvolvimento da atividade empresarial, podem ser obtidos quer junto de algumas instituições financeiras, quer junto de entidades públicas com caráter institucional, estando neste lote incluídas as entidades gerentes dos fundos comunitários. Em relação a esta última forma de obtenção de crédito, há lugar à possibilidade de, mediante cumprimento de certos objetivos, dispensar uma parte do reembolso.
No caso das entidades bancárias, estas possuem linhas de crédito especialmente concebidas para este fim, variando os critérios de atribuição em função de algumas variáveis, tais como: dimensão, fase do negócio, objetivo ou ainda lançamento do negócio. De notar, nesta modalidade, o banco pode requerer a apresentação de um Plano de Negócios que comprove a rentabilidade dos investimentos.
A organização pode ser a chave da poupança e o crédito consolidado pode apresentar-se como esse “arrumar da casa” ao permitir agregar num só crédito todos os créditos existentes no seio do agregado familiar com o intuito do cliente ficar a pagar apenas uma só prestação.
Deste modo, a prestação mensal é reduzida e o prazo de pagamento alargado dando origem a mais folga orçamental. O crédito consolidado também pode estar associado a uma hipoteca, neste caso passando a denominar-se crédito consolidado com hipoteca.
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