A Associação Catrapum, sediada em Penela, ganhou a candidatura ao Programa de Apoio à Acção Cultural na Região Centro | PAAC + com o projecto “Género ao Centro”, o primeiro festival sobre igualdade de género para crianças e jovens que se irá realizar nos dias 5, 6 e 7 de Novembro em Coimbra (Teatro da Cerca de São Bernardo) e 19, 20 e 21 de Novembro no Auditório Municipal de Penela .
O Festival inclui sessões para escolas, famílias e para a comunidade em geral, todas elas com debates e conversa com o público no final do espectáculo com convidados (LGBTQIA+) para dar o seu testemunho pessoal, bem como a psicóloga Tâmara Rodrigues da Clínica de Psicoterapia Pós-Clássica e o psicólogo Luís Marques da Psikontacto e associações que apoiam a igualdade de género e o empoderamento feminino.
No festival “Género ao Centro” o público irá assistir à peça “Frida e Chavela – Uma estória de humanidade“, espectáculo apoiado pela Universidade de Coimbra (UC) no âmbito da XXIII Semana Cultural da UC.
Depois da peça é realizada uma conversa com os espectadores, procurando desmistificar preconceitos, tirar dúvidas, discutir ideias com os mais novos, futuros adultos do mundo de amanhã.
Frida Kahlo é interpretada por Élia Ramalho – pintora reconhecida nacionalmente e em particular na zona Centro – e Chavela Vargas será interpretada por Vânia Couto, artista e cantora dos Pensão Flor e Macadame , membro do Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra, nomeada como mulher e artista relevante pela iniciativa “A Cultura e o Património Imaterial escritos no feminino” da Direcção Regional de Cultura do Centro.
Juntas criaram uma peça com pintura e música ao vivo, interactiva, sobre duas grandes personalidades do México: Frida Kahlo e Chavela Vargas, ambas foram irreverentes e livres num mundo onde nunca foram aceites por serem mulheres e genuínas. Falar sobre elas é falar sobre a humanidade, igualdade de género, violência doméstica e a emancipação da mulher. É sobre isso que se pretende abordar com o público infantil.
Ao longo do festival o público irá fazer um workshop sobre igualdade de género pela Casa Qui Lisboa, um workshop de música de intervenção e um workshop de pintura sobre a temática, com as protagonistas da peça.
Os trabalhos realizados nos workshops irão ser expostos durante um mês nos espaços de arte da região e o resultado do workshop musical fechará o festival.
Será feito, ainda, um documentário sobre o festival com as opiniões pessoais e reflexões artísticas das crianças e jovens, testemunhos pessoais dos convidados (LGBTQIA+), público em geral, e associações envolvidas. Este material será depois divulgado nas redes sociais e meios de comunicação ao longo do ano através de acções de sensibilização e marketing digital, teasers, publicidade social, etc.
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