COIMBRA,20 de Maio de 2025

Câmara de Cantanhede investe seis milhões de euros na Estratégia Local de Habitação

24 de Junho 2022 Rádio Regional do Centro: Câmara de Cantanhede investe seis milhões de euros na Estratégia Local de Habitação

A Câmara de Cantanhede aprovou a Estratégia Local de Habitação (ELH), um documento que prevê um investimento que poderá ascender a mais de seis milhões de euros até 2026. O documento vai ser submetido à apreciação do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, seguindo, posteriormente, a sua discussão e votação pela Assembleia Municipal. A estratégia a desenvolver até 2026 passa por “reforçar a coesão territorial”, através de cinco eixos de intervenção.

Uma das linhas de intervenção é orientada para a adequação dos instrumentos definidos pela Nova Geração de Políticas de Habitação (NGPH) à realidade territorial e a sua implementação de forma integrada, visando a “promoção de soluções habitacionais com enfoque na resposta às necessidades das comunidades mais vulneráveis”, referiu a Câmara Municipal de Cantanhede. As referidas medidas passam, também, por “priorizar as soluções habitacionais a desenvolver ao abrigo do 1.º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação”.

Segundo Pedro Cardoso, vice-presidente da Câmara, “além da vertente social do programa, estão definidos vários outros grandes objectivos, nomeadamente a intensificação da política de reabilitação e requalificação do edificado, fomentando a adopção de critérios de eficiência energética, o combate ao despovoamento das zonas rurais, através do reforço da coesão territorial, o estímulo ao mercado de arrendamento no concelho, bem como a criação de condições para que o mercado imobiliário possa dar respostas à grande procura, em virtude do crescimento das zonas industriais e do alargamento das oportunidades de trabalho”.

De acordo com o Município, a “reabilitação de tecidos urbanos degradados ou em degradação”, a “mobilização dos proprietários de fogos vagos e devolutos para negociar a reabilitação e prática de arrendamento acessível” e a “reabilitação dos fogos passíveis de recuperação das famílias em carência habitacional”, são alguns dos eixos de intervenção. Fazem ainda parte a “aquisição de fogos para habitação social e/ou habitação de emergência para realojar ou a situações de emergência e famílias em risco”, bem como a “qualificação de áreas urbanas especialmente vulneráveis e a melhoria da mobilidade interna”.

Fonte: Campeão das Províncias

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