O bispo de Coimbra considera, na mensagem de Natal, que a situação de pandemia que se vive “à escala universal” revela, “dramaticamente, a mais dura realidade a exigir luz e esperança”.
“O Natal é este forte apelo à solidariedade, que faz de nós consoladores dos que estão em situação de maior debilidade ou desconsolo. A solidariedade, que tem normalmente, uma dimensão material, tem sempre a mais autêntica dimensão espiritual, que, neste Natal, se chama consolação” – escreve D. Virgílio Antunes.
Na mensagem de Natal 2020, o bispo de Coimbra incentiva que se procure que “as atitudes de proximidade, partilha, entreajuda, que tocam por fora, estejam de tal modo marcadas pela verdade” e que “toquem ainda mais por dentro” e constituam, enquanto gestos humanos, “claros sinais do gesto consolador do amor divino, que celebramos no Natal de Cristo”.
D. Virgílio Antunes assinala que a situação que agora se vive à escala universal, “a de uma humanidade afectada por uma pandemia”, revela “dramaticamente a mais dura realidade a exigir luz e esperança”.
“Desta vez sentimos na própria pele, e ninguém fica de fora, o que significa estar debilitados por causa da doença, da solidão, do medo, do isolamento, da carência económica, da fragilidade dos laços humanos, sociais ou laborais”, acrescenta.
Segundo o bispo de Coimbra, a Boa Nova do nascimento de Jesus “terá mais impacto” mesmo que as celebrações natalícias familiares, sociais, litúrgicas, estejam marcadas pela “sobriedade que a saúde pública e a caridade impõem”.
D. Virgílio Antunes observa que as luzes do Natal brilham este ano “de forma mais discreta”, deixando, assim, alumiar de forma mais intensa “a grande luz que ofusca todas as trevas nas quais mergulhou a humanidade”.
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