O Município de Ansião irá instalar na aldeia de Granja, freguesia de Santiago da Guarda, um equipamento de Apoio à Visitação como mais um projecto de valorização turística do território.
Com um investimento a ascender os 30 mil euros, o equipamento consistirá num posto de informação que pretende requalificar o local e valorizar a sua identidade enquanto aldeia de calcário e os seus produtos endógenos, nomeadamente agrícolas.
Integrada na Rede de Aldeias de Calcário, projecto a ser desenvolvido pela Associação de Desenvolvimento Terras de Sicó e pelos seis municípios associados, entre eles o de Ansião, a intervenção visa “criar condições de atractividade para quem visita a aldeia, centro de peregrinação na região de Sicó, atravessado pelo Caminho de Santiago e pelos Caminhos de
Fátima”.
“A melhoria das condições dos peregrinos trará benefícios diversos para o território e para a aldeia em particular, nomeadamente a valorização do património histórico, cultural e natural, o enaltecimento da produção local e o enriquecimento do peregrino como turista e da população habitante da aldeia”, sublinhou a edilidade em comunicado.
O projecto da Rede de Aldeias de Calcário, que engloba doze aldeias dos seis municípios, contemplando também a aldeia de Aljazede, na freguesia de Alvorge, tem envolvido o trabalho dos alunos do Mestrado Integrado de Arquitectura, no âmbito de um protocolo de colaboração institucional entre a Terras de Sicó e o Departamento de Arquitectura da Universidade de Coimbra.
Este trabalho de investigação, liderado pelo Professor Adelino Gonçalves, teve início com a sua apresentação pública em Ansião, no passado mês de Setembro, no âmbito da iniciativa “De volta ao rural ou como reforçar a coesão da cidade regional?”, que tem como objectivo delinear estratégias para as aldeias de calcário com vista à sua valorização turística e à coesão territorial e social entre as diferentes aldeias de calcário de Sicó.
Associado a este projecto de valorização turística do Maciço de Sicó, estão o da Área de Paisagem Protegida de Sicó e o processo, ainda em fase inicial, de classificação dos muros de pedra seca como Património Cultural e Imaterial da Humanidade da UNESCO.
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