O Aeródromo Municipal de Bissaya Barreto, em Cernache, continua encerrado, sem alvará, pelo menos até Janeiro de 2020.
A informação foi dada pelo vereador José Manuel Silva, do movimento “Somos Coimbra”, que acusa a autarquia conimbricense de “má gestão” e de permanecer num “silêncio ensurdecedor”, andado desorientada e “aos papéis”. O encerramento levou já o Aero Clube de Coimbra (ACC), na passada semana, até Santarém para realização da vertente prática do seu trabalho.
Segundo o vice-presidente da autarquia, Carlos Cidade, foi o próprio Aero Clube que, realizando a parte teórica normalmente, pediu para que a prática fosse realizada em Santarém.
Em resposta às reivindicações, o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Manuel Machado, revelou que o Aeródromo permanece encerrado para “resolver os problemas relacionados com a tempestade ‘Leslie’”, tendo por isso o alvará suspenso. O édil espera, contudo, que o Aeródromo “seja posto a funcionar de novo com alvará municipal, o mais rapidamente possível”.
Serão feitas “as auditorias necessárias”, até pelas novas directivas europeias “que apertaram as regras”, adiantou o autarca, revelando que o Município tem acompanhado todo o processo “em regime de proximidade”.
Manuel Machado afirmou, ainda, “não ter conhecimento” sobre uma empresa de paraquedismo que ali estará a operar, “sem autorização de ninguém”, notou.
Recorde-se que o Aeródromo Municipal está encerrado desde Junho deste ano, uma decisão tomada pela Navegação Aérea de Portugal (NAV) pela infraestrutura “não ter condições técnicas”, nomeadamente uma “manga de vento”.
Na altura, a autarquia de Coimbra disse o encerramento se devia a obras e que as mesmas se prolongariam por um período “breve”, para operações de desobstrução e de limpeza das faixas de segurança da pista; e de requalificação da vedação”.
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