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A Lista C venceu assim as eleições, que decorreram ontem (19), com 3 174 votos, contra 461 da Lista R, encabeçada por Diogo Vale.
O presidente reeleito, de 24 anos, vai, desta forma, estar quatro ano na direcção-geral, dois dos quais em que foi vice-presidente da AAC, na altura liderada por Alexandre Amado.
De acordo com os dados disponibilizados pela Comissão Eleitoral, nestas eleições votaram 4 040 estudantes, menos de metade dos que participaram na primeira volta do acto eleitoral de 2018.
Esta é uma das maiores taxas de abstenção de que há memória nas eleições dos últimos anos para a Associação Académica de Coimbra, estando abaixo do resultado de 2016, em que votaram 4 889 estudantes.
João Bento, presidente da Comissão Eleitoral, justifica a taxa de abstenção tão alta pelo facto de haver menos listas candidatas à direcção-geral, apesar de realçar que é “necessário haver iniciativas contra a abstenção” e uma “estimulação do interesse das pessoas não apenas nos actos eleitorais, mas durante todo o ano”.
Foram, ainda, registados 102 votos nulos e 310 votos em branco, que não são considerados para a contabilização da votação final.
Nestas eleições, pela primeira vez, houve voto antecipado, sendo que apenas 53 eleitores recorreram a esta opção.
“Por ser algo novo, é natural que o valor seja diminuto, mas é uma iniciativa a manter para dar oportunidade de voto aos trabalhadores-estudantes e para quem não pode estar durante a semana nas eleições”, afirmou o presidente da Comissão Eleitoral.
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