O principal suspeito do roubo das armas dos paióis de Tancos geriu um bar em Ansião, noticia hoje o jornal Expresso, dando conta que João Paulino, um ex-fuzileiro de 32 anos, se mudou para o território de Sicó há meia dúzia de anos, vindo de Albufeira, no Algarve, “onde cresceu e estudou”. Trata-se, sabe o TERRAS DE SICÓ, do JB Bar, localizado na rua Heróis do Ultramar, naquela vila.
O mesmo semanário adianta que o homem é casado e foi pai no ano passado, pouco tempo antes do furto em Tancos. Foi fuzileiro, fez o curso nas forças especiais da Marinha em 2005 e ingressou como primeiro-grumete nas Forças Armadas em Setembro de 2006, acrescenta o jornal.
Recorde-se que a Polícia Judiciária deteve na passada terça-feira, no âmbito da Operação Húbris, o director da Polícia Judiciária Militar, Luís Vieira, outros três responsáveis daquela polícia, um civil e três elementos do Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Loulé, alegadamente envolvidos no caso da recuperação das armas roubadas em Tancos.
O Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Lisboa decretou, ontem, a prisão preventiva para o director da Polícia Judiciária Militar, Luís Vieira, e para um civil, no caso, João Paulino.
O TIC esclareceu que o juiz de instrução criminal João Bartalo considerou que, no caso de João Paulino, há “perigo de continuação da actividade criminosa e de fuga” e o arguido responde pelos crimes de tráfico de armas e tráfico de droga.
Um comunicado daquele tribunal adianta ainda que os restantes seis arguidos ficam em liberdade, embora sujeitos a termo de identidade e residência, suspensão do exercício de funções, proibição de contacto com os co-arguidos e com quaisquer militares das Forças Armadas, da GNR e elementos da Polícia Judiciária Militar.
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