A Assembleia de Freguesia de Soure aprovou, na passada sexta-feira, uma moção de repúdio aos “serviços prestados pelos CTT” naquele território, nomeadamente o “atraso recorrente da distribuição de correspondência expedida e recebida, causando incómodos prejuízos aos seus utentes, instituições e empresas” e “consequências negativas para a população da nossa freguesia”, lê-se no documento.
Aquele órgão autárquico, que aprovou a moção por unanimidade, deliberou, em conjunto com o Executivo da Junta de Freguesia, manifestar a sua “profunda preocupação pelas anomalias do serviço prestado”, ao ministro do Planeamento e Infra-estruturas, Autoridade Nacional de Comunicações, Administração dos CTT, bem como aos presidentes da Câmara e Assembleia Municipal de Soure.
O assunto foi também abordado hoje em Assembleia Municipal, devendo ali voltar em breve para aprovação de semelhante moção.
“Estão a acontecer atrasos constantes na entrega de correspondência”, denuncia ao TERRAS DE SICÓ o presidente da Junta de Freguesia de Soure, Santos Mota, exemplificando com a falta do aviso para pagamento do IMI, a factura da electricidade que não chega e que “já levou ao corte de energia” ou os convites enviados pela Câmara para as comemorações do 25 de Abril que chegaram no dia… 26.
“A situação tem vindo a agravar-se ao longo do tempo”, refere o autarca, incomodado pelos transtornos causados à “sua” população.
Para além trocas de correspondência “a que já estamos habituados, estes atrasos estão a causar revolta”, afirma.
Santos Mota e os outros autarcas subscritores do documento esperam que “as entidades a quem enviámos a moção ajudem a reparar estas situações”. Caso contrário, outras medidas poderão ser tomadas…
[Foto: Gonçalo Noronha]
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