O homem que matou a mulher na passada segunda-feira em Ansião vai aguardar julgamento em prisão preventiva, determinou hoje o juiz de instrução criminal.
Fonte da Directoria do Centro da Polícia Judiciária (PJ) disse à agência Lusa que o arguido aguarda o desenrolar do inquérito em prisão preventiva, a medida de coacção mais gravosa.
Ambos surdos-mudos, ela de 49 anos, ele com 55 e ciumento. Muito. Uma discussão logo pela manhã, na habitação do casal, na Rua da Biblioteca, na vila de Ansião, acabou em tragédia. António atingiu Arminda com um tijolo na cabeça e matou-a, esmagando-lhe parcialmente o crânio. Depois, saiu de casa e ainda com a roupa ensanguentada foi confessar o crime ao posto da GNR, que se pôs em campo e encontrou o corpo da mulher na sala da residência, confirmando o pior cenário.
Arminda Domingues fazia limpezas em espaços municipais de Ansião, ao abrigo de um programa ocupacional, e em casas particulares, enquanto António Fernandes trabalha num lar. Pais de uma estudante universitária de 19 anos, que pouco antes do macabro crime rumara às aulas de Medicina em Coimbra.
Bombeiros e INEM ainda foram chamados ao local mas não havia nada a fazer. O corpo de mais uma vítima de violência doméstica foi transportado para o Instituto de Medicina Legal para a realização da autópsia, sendo o funeral realizado amanhã à tarde para o cemitério de Santiago da Guarda.
O homicida foi detido pela Polícia Judiciária para apresentação a um juiz, que determinou hoje a prisão preventiva.
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