O vice-presidente da Infraestruturas de Portugal (IP) anunciou que o projecto e a construção da nova Estação Intermodal de Coimbra integra, no próximo mês de Julho, o concurso do troço Oiã-Soure da Linha de Alta Velocidade.
Carlos Fernandes falava, esta sexta-feira, na sessão pública de apresentação da proposta preliminar do Plano de Pormenor da Estação Intermodal de Coimbra, com a presença do arquitecto catalão Joan Busquets e do secretário de Estado da Infraestruturas, Frederico Francisco.
A futura Estação Intermodal de Coimbra vai transformar e modernizar a cidade, e causar um grande impacto a múltiplos níveis e dos dois lados do rio Mondego, garantiu, nesta sessão, o presidente da Câmara, José Manuel Silva.
“Hoje é um dia grande para Coimbra e que certamente ficará para a história. É apresentado e colocado em debate um projecto extraordinariamente ambicioso e verdadeiramente transformador e modernizador da cidade, com impacto a múltiplos níveis e dos dois lados do Mondego, e que mudará Coimbra definitivamente”, referiu.
Nesta mesma sessão, José Manuel Silva sublinhou que a cidade está em mudança acelerada, acrescentando que “Coimbra vai iniciar uma viagem no tempo, para o futuro, afirmando-se orgulhosamente como uma cidade de história e tradição, mas também de criatividade e inovação, e de um urbanismo renovador e progressista”.
“Teremos a alta velocidade ferroviária e uma estação central intermodal moderna, de qualidade internacional e com assinatura de um arquitecto de renome mundial, dois aeroportos a tempos internacionais, uma nova centralidade em desenvolvimento, três novos edifícios icónicos, um corredor verde entre a Baixa e a nova estação, a devolução de espaço de cidade às pessoas, novas ligações transversais e até a resolução do grave problema da rotunda do Almegue”, concretizou.
Para José Manuel Silva, as três grandes obras em curso na cidade em simultâneo – das Águas de Coimbra, Águas do Centro Litoral e Metro Mondego – causam incómodos inevitáveis, mas são como “dores de crescimento”.
A proposta preliminar do Plano de Pormenor da Estação Intermodal de Coimbra, realizada por Joan Busquets e a sua equipa, prevê, entre outros elementos, uma Estação Intermodal, através de um edifício ponte, espaço para uma nova gare rodoviária (a actual está na Avenida Fernão de Magalhães) e repensa a ligação de toda a zona poente de Coimbra à zona central da cidade, nomeadamente à Baixa. Propõe três edifícios que sirvam como pontos de referência e de diálogo com o resto da cidade, com espaços de escritórios ou habitações.
O plano prevê ainda uma ligação entre pequenos pontos de zonas verdes, com a Mata Nacional do Choupal, e um corredor verde por baixo do viaduto do IC2, na zona da Casa do Sal, tornando mais fácil a ligação pedonal ou de bicicleta à futura estação, que tanto poderá ser feita por essa zona, como a partir do passeio ribeirinho, junto ao Mondego, e que passa depois perto do Choupal, onde se prevê um outro aproveitamento do espaço público.
Fonte: Campeão das Províncias
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