O Hospital Compaixão, em Miranda do Corvo, completou um ano de existência. A unidade de saúde possui 30 camas, destinadas ao internamento, com “ocupação próxima dos 100%”, voltadas para a área de cuidados continuados de média duração e para a reabilitação.
No Hospital são feitas colheitas para análises clínicas e consultas particulares de ginecologia e urologia. Além disso, a Fundação ADFP (Assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional) garante que, em breve, serão iniciados exames de gastro, endoscopias e colonoscopias, bem como os serviços de pediatria, gastrenterologia, cardiologia e imagiologia, com realização de provas de esforço, ecocardiogramas, Rx, ecografia e TAC, no âmbito do SNS (Sistema Nacional de Saúde).
“A Fundação propôs um acordo ao Governo, para cooperação com o SNS, na realização de cirurgias em lista de espera e consultas, incluindo atendimento permanente quando os centros de saúde estão fechados. Assim, se o Governo aceitar a proposta, o Hospital Compaixão dará resposta à necessidade dos doentes do SNS”, afirma a ADFP.
A Fundação completa a dizer que estão ainda duas dezenas de camas disponíveis na unidade de saúde, destinadas ao internamento de cuidados paliativos e de convalescença, mas lamenta o facto de que “nunca o Ministério da Saúde quis aproveitar essa potencialidade, mesmo com carências gritantes no distrito de Coimbra”.
“De forma inexplicável, o CHUC (Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra) continua a transferir doentes residentes em Coimbra, Lousã, Condeixa e Penela, entre outros, para Albergaria-a-Velha, em vez de aproveitar a disponibilidade em Miranda do Corvo”, completa.
A ADFP espera que o Governo passe a cooperar com o Hospital Compaixão, para melhorar a resposta de cuidados de saúde no Pinhal Interior. “O Hospital possui também um bloco operatório com duas salas de cirurgia, que poderiam ser usadas no combate às listas de espera dos utentes do SNS a necessitar de tratamentos cirúrgicos nas diversas especialidades, mas continuam também sem utilização”.
O Hospital Compaixão, como informa a ADFP, reúne as condições necessárias para garantir um serviço de atendimento permanente (urgências), no âmbito do SNS, com horário alargado.
Fonte: Campeão das Províncias
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