Juventude Socialista apela à requalificação urgente do IC2 e IC8

A Federação Distrital de Leiria da Juventude Socialista apela ao Governo que disponibilize, “já no próximo Orçamento de Estado para 2019”, as verbas necessárias para a requalificação do Itinerário Complementar 2 (IC2) entre Leiria e Pombal, e do Itinerário Complementar 8 (IC8) entre Pombal e Ansião.

Num comunicado, a Federação Distrital de Leiria da Juventude Socialista manifesta a sua “profunda preocupação pelo estado do IC2 entre Leiria e Pombal, e do IC8 entre Pombal e Ansião”, questionando quando avançará a sua requalificação.

Salientando que “urge uma intervenção rápida e eficaz nesses dois troços”, a Federação solicita ao Governo que “seja sensível aos sucessivos apelos da sociedade civil e que tenha em consideração, já no próximo Orçamento de Estado para 2019, a alocação de verbas necessárias para a requalificação do IC2 entre Leiria e Pombal, e do IC8 entre Pombal e Ansião”, com vista “a garantir a redução da sinistralidade rodoviária e a salvaguarda das populações que, por falta de alternativas, circulam diariamente nestes itinerários”.

“Os referidos itinerários são vias que atravessam o litoral e interior do país, sendo das vias mais utilizadas e importantes da região Centro e do Pinhal Interior, com uma relevância económica ímpar, fazendo a ligação entre as zonas industriais e os maiores centros urbanos dessa região”, realça o comunicado, adiantando que “estes troços têm sido objecto de pequenas intervenções para colmatar as suas diversas falhas”.

Contudo, “continuam a necessitar, em vários pontos, de separadores, alargamento de vias, reformulação de cruzamentos, revisões do nivelamento de algumas curvas (que acumulam lençóis de água), implementação de rails em zonas desguarnecidas, entre outras medidas que possam garantir a salvaguarda de quem nelas circula, reforçando os meios passivos de segurança, que vêm repetidamente sendo atenuados pelo reforço da sinalização vertical e controlo de velocidade que demonstram ser insuficientes e ineficazes”.

“Esta preocupação não é recente e nem sequer é uma novidade para o anterior e actual Governo”, admite a Federação, recordando que “já foi por diversas vezes manifestada pela sociedade civil e pelos diversos partidos políticos, inclusivamente o Partido Socialista”.