A Infraestruturas de Portugal (IP) afirma que “não é possível reabrir o serviço no próximo mês de Janeiro, sendo necessário prolongar a interdição do serviço ferroviário”. A situação foi comunicada aos autarcas dos municípios abrangidos pelas obras de modernização da Linha da Beira Alta numa visita às obras, durante a qual o presidente da Câmara da Mealhada voltou a alertar para a “necessidade urgente de colocação de abrigos para os passageiros”.
A IP adianta que o transporte de passageiros continuará a ser garantido pela CP em transportes rodoviários alternativos, o que torna ainda mais premente a reivindicação do autarca da Mealhada. “Estamos a acompanhar o desenrolar dos trabalhos de uma forma muito atenta e voltámos, nesta reunião, a frisar que é imprescindível a colocação de abrigos para os passageiros. No Município da Mealhada não foi colocado nenhum abrigo e, com a entrada no Inverno, os passageiros aguardam os autocarros à chuva”, afirma António Jorge Franco, presidente da Câmara Municipal da Mealhada.
As razões invocadas pela IP para a não abertura do serviço são diversas: o impacto da pandemia, a guerra na Ucrânia e o consequente aumento de preços e dificuldade de fornecimento de materiais e, sobretudo, a decisão tomada já no decorrer da empreitada de duplicação do actual IP3, que obriga à demolição do viaduto da Linha da Beira Alta no cruzamento com o IP3 e à construção de uma nova já preparada para a referida duplicação. Esta intervenção já foi iniciada e tem como prazo de execução 270 dias.
Fonte: Campeão das Províncias
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