Dirigentes da AAC/OAF, proprietária da Académica – Futebol SDUQ, disseram ao “Campeão” que o eventual regresso à I Liga subtrai espaço à hipotética opção pelo figurino societário de sociedade anónima desportiva.
O cenário de transformação em SAD da Sociedade Desportiva Unipessoal por Quotas, instituída em 2013, está subjacente a uma notícia publicada, hoje, pelo diário desportivo A Bola, segundo o qual há uma instituição financeira brasileira, Banco de Minas Gerais (BMG), interessado em investir na Briosa.
Em abstracto, avulta a hipótese de regresso, este ano, da Académica – SDUQ ao principal escalão do futebol português e as fontes auscultadas pelo nosso Jornal encaram esse cenário como capaz de descartar, pelo menos por ora, a eventual criação de uma SAD. “A menos que haja uma proposta irrecusável”, declarou uma das fontes ao “Campeão”.
Em abono dessa tese, os interlocutores da Redacção do nosso Jornal alegam que a ascensão à I Liga proporciona receitas capazes de permitirem a gestão da dívida e a de tesouraria.
Divulgada pouco tempo antes do “Dia das mentiras”, a notícia de A Bola é interpretada nos bastidores da Briosa como portadora de «água no bico», tendo presente, por um lado, o cenário de regresso ao principal escalão português do desporto-rei e, por outro, a realização de eleições para os órgãos sociais da Académica/OAF até meados de 2019.
Neste contexto, a notícia também pode ser encarada como estando associada a eventual desejo de testar a adesão a propostas de criação de uma sociedade anónima desportiva.
Instituída ao abrigo do resultado de um referendo, há seis anos, quando o então presidente da AAC/OAF, José Eduardo Simões, preconizava uma SAD, a hipotética mudança de figurino societário da Briosa carece de aval dos sócios da actual entidade proprietária da Académica – SDUQ.
Entre as fontes auscultadas pelo nosso Jornal prevalece a ideia de que não haverá só uma lista a candidatar-se ao próximo acto eleitoral.
O facto de um vogal da SAD do Benfica ser filho do presidente da Mesa da Assembleia Geral da AAC/OAF é interpretado, frequentemente, nos bastidores da Briosa, como supostamente indiciador de que João Vasco Ribeiro poderá ser apologista da alteração do figurino societário da Académica de Coimbra.
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