A 11.ª edição do Festival de Artes tem início hoje e entra na sua segunda década com o mesmo entusiasmo dos primeiros anos, desta vez com um tema e um programa que prometem marcar a cultura da região Centro.
A cidade de Coimbra vai inundar-se de “Luz e Sombra” para receber concertos, exposições, filmes, colóquios, entre muitos outros momentos em que se irá fazer cultura, num evento que decorre até dia 28 de Julho.
No primeiro dia do Festival o destaque vai para a actuação do Ensemble Mediterrain, no Convento de São Francisco às 21h30, onde a soprano Susana Gaspar vai interpretar a peça “Poèmes d’Amour”, uma criação de Isaac Albéniz. Esta é a estreia mundial em língua portuguesa desta obra que interpretará, ainda, a Sinfonia n.º 4 em Sol Maior, de Mahler.
No mesmo dia (19), mas mais cedo, pelas 18h00, será inaugurada a exposição “Os Lusíadas – Utopias de Luz e Sombra na Ilha dos Amores”, na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra.
Este vai ser um evento carregado de estreias mundiais, outra irá acontecer no domingo (21), no concerto “Na Sombra da Cruz”, da Camerata Atlântica. Sob direcção de Ana Beatriz Manzanilha, o Concertino de Outono, Luz e Sombra, para oboé e cordas, de Sérgio Azevedo é o grande destaque do espectáculo, em estreia absoluta.
O Convento de São Francisco vai, ainda, reverberar, às 21h30, ao som de obras de Albinoni e do reportório de música sacra, a “Stabat Mater”, de Pergolesi.
A gastronomia também não fica de lado neste Festival das Artes, com o tema “Luz e Sombra à mesa das Lágrimas”, na segunda-feira (22), às 20h30, pela mão do ‘chef’ Vítor Dias, quatro ‘chefs’ foram convidados a apresentarem um menu de degustação com sabores que levam o público numa viagem do Centro do país até ao Algarve.
Cada prato será, ainda, acompanhado por vinhos seleccionados pelo ilustre enólogo e crítico Aníbal Coutinho.
Já no dia 24 de Julho, o anfiteatro Colina de Camões recebe a prestigiada Macao Youth Symphony Orchestra, composta integralmente por estudantes que vão do ensino primário ao universitário.
Para dia 25 de Julho o mesmo anfiteatro enche-se novamente, desta vez para ouvir os Alma Nuestra, com Salvador Sobral, numa parceria entre o Festival das Artes e o QuebraJazz.
A 26 de Julho, destaque para o concerto de Maria Ana Bobone, pelas 21h00, no anfiteatro da Colina de Camões; no dia 27 (sábado), a música regressa à antiga igreja do Convento de São Francisco, com “Contrastes Luminosos”, com Pedro Massarrão e Nuno Oliveira.
O último dia do Festival, domingo (28), contará com uma visita guiada ao Museu Nacional de Machado de Castro, sob o tema “Josefa d´Óbidos – Luz e Sombra”, e com o concerto de encerramento “O Brilho da Ópera”, com a Orquestra Filarmónica Portuguesa, às 21h00, na Colina de Camões.
Os bilhetes já estão disponíveis na plataforma online eventbrite.es.
Jornal Campeão das Províncias
Foto: Festival das Artes
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