O líder do PSD associou, hoje, o primeiro-ministro a um “acto de desespero” por ocasião da deflagração de uma crise política e considerou que isso se deve à avaliação da campanha para as eleições europeias.
Ao proferir uma declaração em que usou expressões como “truque de ilusionismo” e “golpe de teatro amador”, Rui Rio comparou o desempenho do secretário-geral do PS, António Costa, ao de um jogador que cai sem alguém lhe tocar na expectativa de o árbitro beneficiar a sua equipa assinalando grande penalidade.
Rio disse que o PSD “nada votará que seja diferente do que disse sempre” acerca da contagem integral do tempo de serviço dos professores: “o tempo deve contar todo e cabe ao Governo negociar”.
Segundo o dirigente social-democrata, o seu partido vai “manter, coerentemente, as suas posições sem alteração” sobre o diploma atinente aos professores e apresentar no Parlamento “a inclusão de propostas de salvaguarda financeira” alegadamente rejeitadas pelo PS na Comissão de Educação.
Quanto ao CDS, Assunção Cristas disse que ele só votará a favor do diploma dos docentes se forem aceites as condições do partido, como sustentabilidade financeira e crescimento económico.
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