O primeiro troço da rua Manuel Rodrigues, junto à Rua da Sofia, vai ser fechado ao trânsito, a partir das 15h30 de sexta-feira, dia 6, para reparação do pavimento da faixa de rodagem, na sequência da degradação dos materiais escolhidos.
Fica, no entanto, assegurado o acesso a moradores, garagens e veículos de cargas e descargas. As obras de reparação das patologias existentes vão decorrer durante os próximos 30 dias.
O planeamento de trabalhos prevê, segundo a informação técnica dos serviços municipais, uma intervenção alargada no troço do arruamento confinante com o cruzamento com a rua da Sofia, o que, numa primeira fase, “vai implicar o corte total de circulação automóvel”. Fica, no entanto, assegurado o acesso a moradores, garagens e veículos de cargas e descargas. Posteriormente, de acordo com a informação técnica, vão ser realizadas “intervenções pontuais de reparação ao longo do arruamento”.
Numa segunda fase, acrescentam os serviços, “vai ser realizada uma intervenção mais extensa na zona de transição do arruamento com o Largo do Arnado, sendo nessa altura proposta a adaptação do Plano de Sinalização Temporária” que, naturalmente, vai ser posto em execução, desde já, no sentido de facilitar a circulação na zona. O acesso à avenida Fernão Magalhães poderá ser feito através da rua João Machado.
O prazo de execução dos trabalhos, se não existirem constrangimentos e as condições meteorológicas o permitirem, é de 30 dias, pelo que “se apela à compreensão de todos para esta situação que resulta da necessidade de reparar as diversas anomalias detectadas na obra”, refere o Município.
Recorda-se que esta intervenção decorreu no âmbito da empreitada “PEDU – Rua para Todos – Baixa e Rio: Rua João Machado e Rua Doutor Manuel Rodrigues”, adjudicada em 13 de Julho de 2020, à empresa Embeiral – Engenharia e Construção, SA., pelo valor de 1.028.780 euros (acrescido de IVA à taxa legal em vigor) e com um prazo de execução de 390 dias.
É de referir que o actual Executivo municipal considera “a solução adoptada, para além de muito cara, desadequada ao local”, já que “a elevada carga dos autocarros acarreta problemas estruturais nas lajetas de granito, que têm conduzido à sua rápida rotura”.
As considerações da vereadora do Urbanismo, Ana Bastos, proferidas na Reunião de Câmara de 17 de Outubro, acrescentam que “o método de construção adoptado para aplicação das lajetas na rua João Machado teve de ser alterado e o projecto da estrutura do pavimento teve de ser reforçado, de forma a controlar os assentamentos e a degradação/rotura das lajetas”, pelo que é expectável que os problemas nesta rua venham a ser menores.
A vereadora do Urbanismo já tinha adiantado que seria expectável que “a Câmara Municipal tenha de reverter a solução de lajetas para calçada em cubos de granito, como aliás foi proposto em fase de anteprojecto por parte dos serviços técnicos, solução rejeitadas por decisão política infundamentada”. “Esta decisão política terá consequências graves para todos, já que para além do custo extraordinário desta solução, as obras arrastam-se no tempo, com particular desgaste para os comerciantes locais que tardam em ver estas obras concluídas”, acrescentou ainda a autarca.
Fonte: Campeão das Províncias
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